8 de set. de 2025

SETE-LÉGUAS - Podranea ricasoliana

 SETE-LÉGUAS - Podranea ricasoliana

Trepadeira semi-lenhosa, muito vigorosa.

Podranea ricasoliana


NOME CIENTÍFICOPodranea ricasoliana.

NOME POPULAR: Sete-léguas.

SINONÍMIATecoma ricasoliana.

FAMÍLIA: Bignoniaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Oceania, Austrália e Arquipélago Malaio.

PORTE: Seus ramos chegam atingir de 10 a 12 metros, a partir do tronco.

FOLHAS: Compostas, de coloração verde médio e brilhante.

Leaft  Podranea ricasoliana


FLORES: Suas inflorescências despontam nas extremidades dos ramos, formadas por flores grandes no formato de uma trombeta, de coloração rosa com estrias avermelhadas, são levemente perfumadas. Apesar de ocorrerem durante o ano inteiro (menos no inverno mais vigoroso), é na primavera e verão que a quantidade é maior.

Flower Podranea ricasoliana




Flower Podranea ricasoliana


FRUTOS: São cápsulas de formato longo e achatado.

TRONCO: São de textura semi-lenhosa, tem ramos longos e ramificados.

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Aprecia solo úmido, mas não encharcado, não descuidar da rega quando a planta for jovem, depois de adulta tolera um pouco mais estiagens não prolongadas.

CLIMA: Quente e úmido, apreciam principalmente o ameno, são tolerantes um pouco a geadas, neste caso perderão suas folhas que irão rebrotar depois.

PODA: Para estimular novas brotações e obter maravilhosas floradas, além de controlar seu crescimento deve ser feita a poda no inverno.

CULTIVO: Gosta de solo rico em matéria orgânica, mantido úmido. É bastante rústica, tem crescimento rápido. Se faz necessário inicialmente fazer tutoramento e amarrio.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, para uma cova de 40 x 40 misture bem na terra cerca de 20 a 30 litros de esterco animal bem curtido, ou 10 colheres de sopa de NPK, fórmula 04-14-08.

UTILIZAÇÃO: Fica maravilhosa em caramanchões, pérgolas, muros e pórticos que devem ser robustos, por ser uma planta bastante vigorosa.

Mudas, como cuidar SETE-LÉGUAS - Podranea ricasoliana




PROPAGAÇÃO: Por estaquia, mergulhia e menos comum por sementes.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei em Monte Sião / MG.

7 de set. de 2025

JENIPARANA, GENIPARANA - ( Gustavia augusta )

 JENIPARANA, GENIPARANA - ( Gustavia augusta )

 

Gustavia augusta

NOME CIENTÍFICOGustavia augusta

SINONÍMIAGustavia meizocarpa, Gustavia tetrapetala, Gustavia insignis, Gustavia urceolata, Gustavia membrillo, Japarandiba Augusta.

NOME POPULAR: jeniparana, geniparana, jenipaparana,japarandiba, japaranduba, japuaranduba, castanha fedorenta, general, mucurão, mata-matá branco, árvore-de-gustavia e pau-bosta (quando a madeira é queimada tem esse cheiro).

Nota: Geniparana vem do Tupi-guarani e quer dizer “arvore semelhante ao Genipapo”.

 FAMÍLIA: Lecythidaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM:  Nativa do sub-bosque da floresta amazônica, ocorrendo em locais úmidos livre das enchentes. Encontrada nos estados do Acre, Amazônia e Pará.

PORTE: Atinge cerca de 6 a 10 m de altura.

TRONCO: É cilíndrico e bifurcado, medindo de 20 a 30cm de diâmetro, tem casca fina e lenticelado (com pequenas escamas) e tem coloração castanho acinzentado.

LUMINOSIDADE: Sol pleno, mas pode tolerar sombra parcial.

 RAÍZES: Sistema radicular profundo, que ajudam na absorção de água e nutrientes, oferecendo a planta resistência contra ventos fortes e tempestades

FOLHAS: São simples, membranáceas (rija e flexível), alternadas e espiraladas, glabras (sem pelos), com base afunilada e ápice acuminado (com ponta longa), medindo 15 a 25 cm de comprimento por 4 a 7,5 cm de largura.

leaf JENIPARANA, GENIPARANA - ( Gustavia augusta )


FLORES: As flores são grandes, vistosas e perfumadas, geralmente de cor branca ou rosa, atraindo polinizadores. São hermafroditas, dispostas em racemos (cacho) curto, com 3 a 5 flores de 6 a 7 cm de diâmetro quando abertas.

Flower Gustavia augusta


Nota: Apesar de florescer em grande parte do ano, a ocorrência maior é de outubro a dezembro.

 FRUTOS: São do tipo pixídio (com casca dura e uma tampa ou opérculo que se abre) lenhoso abrigando sementes lisas marrons escuras, quase negras, ariladas por substancia oleosa.

Nota: Começa a frutificar com 3 a 4 anos após o plantio, de fevereiro a maio. Os frutos quando maduros podem ter o arilo retirado e usado na culinária no lugar da gordura ou óleo. As sementes após torradas são comestíveis e a casca depois de seca e limpa pode ser usada em trabalhos artesanais. Também é muito consumido por roedores.

 

ÁGUA: Cuidado especial (principalmente quando a planta ainda não está estabelecida) - aprecia solo mantido úmido, mas não encharcado. Depois de adulta a rega deve ser feita somente em estiagens prolongadas. A irrigação é necessária apenas nos primeiros meses após o plantio.

CLIMA: Prefere climas quentes e úmidos, sendo mais comum em regiões que apresentam temperaturas elevadas e uma boa quantidade de chuvas. Ela se adapta bem a diferentes tipos de solo, desde que tenha uma boa drenagem.

 PODA: Não necessária, mas deve ser feita para remover galhos secos ou doentes e para manter a forma da árvore.


FERTILIZAÇÃO: Abrir covas com o mínimo 50 cm de altura, largura e profundidade, misturar cerca de 8 kg de esterco animal bem curtido, 500g de cinzas e 500 g de calcário. No plantio, misturar 20 g de N-P-K 10-10-10. Melhor época de plantio:  novembro a janeiro. A irrigação é necessária apenas nos primeiros meses após o plantio. Nos 2 anos após o plantio é importante cobrir a planta nas épocas de geadas onde elas ocorrem.

UTILIZAÇÃO: Em razão de sua linda florada, ela vem sendo usada no paisagismo em geral.

CULTIVO: De crescimento moderado, leva cerca de 2 anos para atingir 2 metros de altura, aprecia solos argilosos e arenosos, mas que tenha boa drenagem da água das chuvas, desejável que sejam profundos e mantenham unidade no subsolo aprecia pH por volta de 5,0 a 6,2. É resistente a geadas leves, de até. As geadas mais fortes queimam totalmente as folhas e danificam a frutificação, embora a arvore se recupere totalmente. Os ventos fortes quebram facilmente seus ramos.

Nota: Nos 2 anos após o plantio é importante cobrir a planta nas épocas de geadas onde elas ocorrem.

PROPAGAÇÃOAs sementes são grandes e lisas, podendo ser armazenadas de 3 meses a 1 ano sem perder o poder de germinação. A semeadura deve ser feita diretamente em saquinhos individuais contendo substrato organo-arenoso

 Nota: A emergência ocorre entre 40-90 dias e o índice de germinação é de cerca de 80%, ficando boas para o plantio no lugar definitivo após 8 a 9 meses

 FOTOS E IMAGENS DESSA POSTAGEM: Fiz em Holambra no Bloemen Park, em Holambra / SP

UNHA-DE-GATO - (Fícus pumila)

UNHA-DE-GATO - (Fícus pumila).

Trepadeira sarmentosa (*) de raízes adventícias.

(*) É um tipo de planta trepadeira que utiliza gavinhas, raízes ou outros elementos autofixadores para subir em suportes como muros, cercas ou treliças.

Fícus pumila


NOME CIENTÍFICO
Fícus pumila.

NOME POPULAR: Unha-de-gato, herinha, falsa-hera.

Obs.: Existe no mercado a Unha-de-gato-variegata  e outras com folhas menores, que são menos rústicas.

SINONÍMIAFícus scandens, Fícus stipulata, Fícus longipedicellata.
FAMÍLIA: Moraceae.

CICLO DE VIDA: Perene

ORIGEM: China, Japão, Austrália.

PORTE: Por ser bastante ramificada, não tem como medir sua dimensão.

FOLHAS: De cor verde, ramos com raízes adventícias que se prendem facilmente em paredes rústicas.

Leaf UNHA-DE-GATO - (Fícus pumila)


FLORES: De cor esbranquiçadas, são insignificantes, passam desapercebidas.


FRUTOS: São figos, tóxicos para consumo humano, contém látex irritante que causa vômitos e náuseas.

Fruit Fícus pumila


LUMINOSIDADE: Pode ser cultivada a sol pleno e também a meia-sombra.

ÁGUA: Manter o solo úmido, regar 2 vezes por semana, nas épocas mais frias reduza o volume.

CLIMA: Gosta de clima quente, mas é tolerante ao frio.

PODA: Para que se tenha um muro sempre bonito, o ideal é manter sempre os ramos jovens, que têm raízes adventícias, isso só se consegue com a realização de podas, pois eles quando ficam velhos, tornam-se lenhosos, formam um grande volume e soltam das paredes.

plant pruning Fícus pumila


Nota
: Para quem procura, jardins com baixa manutenção, apesar de ser bastante rústica, não é recomendada a unha-de-gato, pois o crescimento exagerado acaba por trazer problemas, como o entupimento de calhas, trinca em paredes, etc. A planta enraíza com muita força em pequenas frestas.

how to take care of Fícus pumila


FERTILIZAÇÃO: Aplicar 1 vez por ano, composto orgânico, misturado com NPK 10-10-10, (100 gramas por metro linear), principalmente após a realização de podas mais acentuadas.

UTILIZAÇÃO: De crescimento rápido, cobre paredes e qualquer estrutura sem acabamento como colunas, escadas, moldes de topiaria, etc... 

Unha-de-gato, herinha, falsa-hera


6 de set. de 2025

BEIJO-PINTADO - Impatiens hawkeri ( Hybrid )

 BEIJO-PINTADO - ( Impatiens hawkeri - Hybrid )

 

Impatiens hawkeri ( Hybrid )

NOME CIENTÍFICO Impatiens hawkeri ( Hybrid )

Nota: Planta desenvolvida principalmente através do cruzamento entre as espécies:  Impatiens hawkeri e Impatiens linearifolia.

NOME POPULAR: Beijo-pintado.

FAMÍLIA: Balsaminaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

Nota: Apesar de perene, é cultivada como anual, pois com o passar do tempo vai perdendo o vigor inicial.

ORIGEM: A planta original teve origem na África Tropical.

PORTE: Até 50 cm de altura.

FOLHAS: Por ser uma planta obtida através de cruzamentos, são encontrados folhas com formatos e colorações diversas.

leaf  Impatiens hawkeri ( Hybrid )


FLORES
: Quase o ano inteiro, é encontrado em várias cores: vermelho, rosa, salmão, violeta, vinho, branco, etc.

Flower: Impatiens hawkeri ( Hybrid )


CAULE: Possui caule suculento.

LUMINOSIDADE: Prefere meia-sombra, mas em regiões de clima ameno pode ser cultivada a sol pleno.

ÁGUA: Manter o solo sempre úmido, mas não encharcado, regar de 2 a 3 vezes por semana.

CLIMA: Ameno.

PODA: Não necessária.

CULTIVO: Bastante rústica, exige pouca manutenção, para obter maior ramificação fazer o “beliscamento” das pontas. Aprecia solo rico em matéria orgânica, com boa drenagem. Sugestão de mistura: 1 parte de terra comum de jardim, 2 partes de composto orgânico e 1parte de terra vegetal.

Como cuidar  BEIJO-PINTADO - Impatiens hawkeri ( Hybrid )


FERTILIZAÇÃO: Aplicar por ocasião do preparo do canteiro, NPK, fórmula 04-14-08, cerca de 5 colheres de sopa por metro quadrado, depois de 2 a 3 vezes por ano 1 colher de sopa ao redor de cada planta, longe do caule.

UTILIZAÇÃO: Tem múltiplas aplicações no paisagismo, sendo utilizada em: canteiros, bordaduras, maciços, jardineiras, vasos suspensos, etc.

Aplicação: BEIJO-PINTADO - Impatiens hawkeri ( Hybrid )


PROPAGAÇÃO: Por sementes e estaquia de ramos sem flores.

CHAPÉU-DE-SOL - (Terminalia catappa)

 CHAPÉU-DE-SOL - ( Terminalia catappa )

Chapéu-de-sol, sombreiro, amendoeira-da-índia, guarda-sol, guarda-chuva, chapéu-de-praia, cuca, sete-copas, amêndoa, amendoeira, amendoeira-da-praia, amendoeira-brava, amendoeira-do-pará, amendoeira-brava, anoz, árvore-de-anoz, castanhola.


NOME CIENTÍFICOTerminalia catappa.

NOME POPULAR: Chapéu-de-sol, sombreiro, amendoeira-da-índia, guarda-sol, guarda-chuva, chapéu-de-praia, cuca, sete-copas, amêndoa, amendoeira, amendoeira-da-praia, amendoeira-brava, amendoeira-do-pará, amendoeira-brava, anoz, árvore-de-anoz, castanhola.

SINONÍMIATerminalia badamia,Terminalia rubrigemnis, Terminalia subcordata,Terminalia intermedia, Terminalia moluccana, Terminalia subrigemmis,Catappa domestica, Phytolacca procera mauritiana..

FAMÍLIA: Combretaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Ásia, Índia.

PORTE: De 12 a mais de 20 metros de altura.

FOLHAS: De tamanho grande, com formato ovalado e de coloração verde, no outono/ inverno, antes de todas caírem mudam de cor, ficando amarelas e vermelhas.

Leaf Terminalia catappa


FLORES: Ocorrem no verão, de valor ornamental secundário. São em formato de espigas alongadas, com pequenas flores de coloração creme.

Flower: Terminalia catappa


FRUTOS: De coloração verde, passando a amarelo e vermelho quando maduros. São comestíveis.

fruit Terminalia catappa


TRONCO: Ereto, com casca de coloração parda e áspera. Madeira dura de boa qualidade, resistente à água.

tree trunk Terminalia catappa


LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Enquanto jovem manter o solo ligeiramente úmido regando de 1 a 2 vezes por semana, depois de adulta, somente em caso de estiagens muito prolongadas.

CLIMA: Prefere clima quente e úmido.

PODA: Não necessária, remover apenas ramos mal formados e secos.

CULTIVO: Prefere solos arenosos, ricos em matéria orgânica e que tenha boa drenagem, necessita de temperaturas altas para seu desenvolvimento pleno.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, para uma cova de 40 X 40 cm misture cerca de 20 a 30 litros de esterco de gado bem curtido, ou 10 colheres de sopa de NPK, fórmula 10-10-10.

UTILIZAÇÃO: Por ser tolerante a salinidade, a ventos fortes e fornecer magnífica sombra é bastante utilizada nas regiões litorâneas. Seus frutos quando caem podem manchar veículos, sendo desaconselhável seu plantio em vias públicas e estacionamentos por este fator.

PROPAGAÇÃO: Por sementes, os frutos maduros devem ser despolpados, para se obter uma germinação mais rápida.

PLANTA MEDICINAL: Suas folhas, frutos, cascas, raízes e sementes são utilizadas no tratamento de várias doenças.

5 de set. de 2025

PÂNDANO, PNHÃO-SACA-ROLHA - ( Pandanus utilis )

PÂNDANO, PNHÃO-SACA-ROLHA - ( Pandanus utilis )

Pândano, pinhão-saca-rolha, pinhão-de-madagascar


NOME CIENTÍFICOPandanus utilis.

Nota: Existe várias espécies de Pandanus.

NOME POPULAR: Pândano, pinhão-saca-rolha, pinhão-de-madagascar.

FAMÍLIA: Pandanaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Madagascar e Ilhas Mascarenhas.

PORTE: 6 a 10 metros de altura.

FOLHAS: Muito escultural, de coloração verde escura, bordas serrilhadas e dispostas de forma espiral, de visual bastante atraente.

leaf: Pandanus utilis


FLORES
: São unissexuadas, sendo que espécie masculina produz flores de coloração amarela, bastante perfumada.

Nota: É uma planta Dioica, ou seja, são espécies vegetais compostos por indivíduos machos e fêmeas.

FRUTOS: Somente produzidos na planta feminina, são numerosas drupas, que pendem dos ramos e podem ser consumidos desde que cozidas, como flutuam na água do mar, suas sementes são disseminadas, surgindo mudas inclusive em outros países, sem ação direta do homem.  

Fruit: Pandanus utilis

Pândano, pinhão-saca-rolha, pinhão-de-madagascar.


RAÍZES: Tipo suporte, aéreas, o que dá a planta um efeito bastante ornamental, essa característica indica que ela é nativa de lugares pantanosos ou arenosos próximos a praias.

UMINOSIDADE: Sol pleno e meia-sombra.

ÁGUA: Gosta de solos bem úmidos.

CLIMA: Quente e úmido.

CULTIVO: Abra uma cova de pelo menos 40 x 40, misturando ao substrato esterco curtido, na proporção 20 a 30 litros.

Onde vende: PÂNDANO, PNHÃO-SACA-ROLHA - ( Pandanus utilis )


FERTILIZAÇÃO: Aplicar NPK, fórmula 10-10-10, sendo de 3 a 8 colheres de sopa de acordo com o tamanho da planta, sempre ao redor do caule, nunca junto a ele.

UTILIZAÇÃO: Fica bem em grandes espaços, plantada isolada ou formando grupos, seu visual quando a planta está na fase adulta, oferece um espetáculo maravilhoso, pelo formato das folhagens e pelas raízes suportes.

PROPAGAÇÃO: Por sementes, estaquia e alporques.

PREÇO: O valor da muda varia conforme tamanho da planta, inclusive algumas são comercializadas já adultas necessitando caminhões dotados de guincho para transporte.

4 de set. de 2025

CRAVO-DA-ÍNDIA - ( Syzygium aromaticum L. )

 CRAVO-DA-ÍNDIA -  Syzygium aromaticum L. 

 

Syzygium aromaticum L.

NOME CIENTÍFICO: Syzygium aromaticum L.

NOME POPULAR: Cravo-da-índia, cravo,craveiro-da índia, cravo-de-cabeçinha, rosa-da-índia, cravoária.

SINONÍMIAEugenia aromática (L.) Baill, Syzygium aromaticum (L.) Merr & L.M. Perry, Myrtus caryophyllus Spreng, Caryophyllus aromaticus L., Eugenia caryophyllata Thumb, Jambosa caryophyllus (Sprengel) Nied.

FAMÍLIA: Myrtaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

Nota: Vive até 100 anos.

ORIGEM: Indonésia.

PORTE: 12 a 15 metros de altura.

FOLHAS: Quando jovens tem uma coloração bem avermelhada, com o crescimento vai alterando a cor até se tornar verde-escura.

Leaf Syzygium aromaticum L.

Face superior da folha  CRAVO-DA-ÍNDIA - ( Syzygium aromaticum L. )


FAMÍLIA: Myrtaceae.

FLORES: O botão floral do craveiro é o produto comercial que todos conhecem, ele é colhido quando atinge o ponto de maturação, que antecede a abertura da flor, deve ser colhido e colocado para secar ao sol durante 3 dias.

flower bud Syzygium aromaticum L.


NOTA: Após quatro anos de plantio a planta inicia a produção, tornando-se econômica a partir do sexto ano.

CAULE: Bastante rugoso.

tree trunk Syzygium aromaticum L.



LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Quando jovem precisa de um solo sempre úmido, mas nunca encharcado, depois de adulta a preocupação é maior nas estiagens.


CLIMA: A temperatura ideal é em torno de 25º C., umidade relativa não muito elevada e chuvas bem distribuídas.

 

CULTIVO: Não plantar em lugares sujeitos a alagamentos. Gosta de solos argilo-silicosos, profundos, que tenham uma boa drenagem.
  
ADUBAÇÃO: O ideal seria fazer uma análise do solo onde ele irá ser plantado, mas a fórmula ideal seria o NPK (11-30-17).

PRAGAS: A formiga saúva costuma atacar os craveiros novos, de forma mais esporádica também costuma aparecer a Broca-do-Caule.

UTILIZAÇÃO: Sua flor desidratada é bastante utilizada na culinária, medicina e perfumaria.

PROPAGAÇÃO: A multiplicação é feita através de sementes, conhecidas como “dentão”, depois da flor, nasce o fruto de coloração vermelho-arroxeado quase preto, quando começar a queda, colocar 24 horas na água e a poupa irá sair ficando só a semente, estará pronta para o plantio. A germinação ocorre em até 15 dias. 

Nota: Passar a muda para sacos grandes, que deverão ficar em locais com bastante luminosidade, mas sem receber sol direto, após 10 meses a muda estará pronta para ser levada para o local definitivo.

PREÇO: Bastante variado, de acordo com o tamanho da muda.


FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei na chácara onde morava em Mogi Mirim - SP.



VEJA POSTAGEM EM VÍDEO:

BIRI, BERI - ( Canna x generalis)

 

Canna x generalis

NOME CIENTÍFICOCanna x generalis.

NOME POPULAR: Biri, beri, bananeirinha-de-jardim, cana-da-índia.

FAMÍLIACannaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

Nota: Apesar de perene a planta perde seu vigor inicial sendo recomendado a renovação a cada 2 anos.

ORIGEM: Planta híbrida originadas de cruzamentos de diversas espécies, tais como: Canna glauca, Canna speciosa, Canna indica, Canna iridiflora, Canna flácida, Canna warscewiezii e outras.

PORTE: De 0,50 a 1,50 metros de altura.

FOLHAS: De coloração verde médio, textura grossa, ovais lanceolados, parecidas com as folhas de bananeira em tamanho pequeno.

Leaf Canna x generalis


FLORES: Inflorescências compostas de flores grandes de coloração vermelha, laranja, amarela, rósea que surgem praticamente durante o ano inteiro, mas principalmente na primavera e verão.

Flower BIRI, BERI - ( Canna x generalis)

Flower Canna x generalis


LUMINOSIDADE: Sol pleno, meia-sombra.

ÁGUA: Gosta de solo úmido, mas não encharcado.

CLIMA: Aprecia clima quente e úmido e não tolera temperaturas muito baixas.

PODA: Flores secas podem ser retiradas e após 2 anos o canteiro deve ser refeito com a separação e plantio dos rizomas.

CULTIVO: Crescimento vigoroso, com formação de muitos rizomas subterrâneos. Aprecia solo rico em matéria orgânica.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio misture na terra do canteiro esterco animal muito bem curtido ou composto orgânico.

UTILIZAÇÃO: Fica maravilhoso ao longo de muros, em maciços e bordaduras e fazendo composição com outras plantas.

Jardim de Santos/SP BIRI, BERI - ( Canna x generalis)


PROPAGAÇÃO: Por divisão de rizomas.

PREÇO: O saco de muda é comercializado por R$ 5,00 a R$10,00 conforme tamanho e vigor da planta.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei em Holambra / SP.

3 de set. de 2025

FLORICULTURA BRASILEIRA MOVIMENTA MAIS DE R$ 21 BILHÕES

 Floricultura brasileira cresce quase 10% 

Floricultura brasileira cresce quase 10%

FLORICULTURA BRASILEIRA MOVIMENTA MAIS DE R$ 21 BILHÕES

 Floricultura brasileira cresce quase 10% 

Com forte potencial de crescimento, diversidade produtiva e significativa participação social, a floricultura brasileira segue florescendo — literalmente e economicamente — como um dos segmentos mais vibrantes do agronegócio nacional. O Ibraflor divulgou o resultado dos estudos realizados em conjunto com Cepea/Esalq-USP em seu 14º Seminário, realizado no dia 14 de agosto, em Jaguariúna.

O Instituto Brasileiro de Floricultura (IBRAFLOR) divulgou os dados oficiais do setor de flores e plantas ornamentais referentes a 2024, revelando um cenário de retomada e crescimento. O PIB da cadeia produtiva alcançou    

R$ 21,23 bilhões, registrando alta de 9,95% em relação a 23.

O resultado positivo representa a recuperação após a queda de 3,6% registrada em 2023, e consolida a importância da floricultura para a economia nacional. O diagnóstico do setor foi divulgado por Nicole Rennó, responsável pelo cálculo e acompanhamento do PIB e do Mercado de Trabalho do Agronegócio Cepea/Esalq-USP, e pelos diretores do IBRAFLOR, Mattheus Yeda e Renato Opitz, coordenadores da pesquisa por parte do instituto.

Para fomentar as vendas neste segundo semestre, cooperativas e comercializadores promovem eventos para apresentar as novidades, os produtos disponíveis para o segundo semestre de 2025 - especialmente para a Primavera, Finados e Natal, permitindo o contato e negociações diretas entre produtores e compradores. 

6ª edição do Dia de Negócios, no dia 10 de setembro, das 7h às 16h


O Ceaflor, em Jaguariúna (SP), por exemplo, promove a 6ª edição do Dia de Negócios, no dia 10 de setembro, das 7h às 16h com essa finalidade e inclui palestra com especialista em marketing do setor. 

Já a Cooperativa Veiling Holambra realiza nos dias 11 (das 8h às 18h) e 12 de setembro (das 8h às 14h) a 30ª edição do Veiling Market, uma grande feira de negócios que reunirá mais de 100 produtores-expositores e cerca de duas mil pessoas, entre clientes e profissionais do segmento. O evento, além de permitir também o contato direto dos produtores com compradores, inclui um espaço de tendências, reforçando a inovação como diferencial competitivo.



Recebido:

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Jornalista responsável: Vera Longuini
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