30 de jan. de 2015

TAMAREIRA-DAS- CANÁRIAS - ( Phoenix canariensis )



TAMAREIRA-DAS- CANÁRIAS - ( Phoenix canariensis )

NOME CIENTÍFICO: Phoenix canariensis.




NOME POPULAR: tamareira-das-canárias, palmeira-das-canárias, palmeira-canária, Canarias Palma (inglês).



Nota: É  a planta símbolo das Ilhas Canárias e parente da Phoenix dactylifera, que é a tamareira, cujo fruto é bem conhecido por todos.



SINONÍMIA: Phoenix cycadifolia, Phoenix jubae, Phoenix tenuis.




FAMÍLIA: Arecaceae.



CICLO DE VIDA: Perene.



ORIGEM: Ilhas Canárias.



PORTE: Chega atingir mais de 15 metros de altura.



FOLHAS: São grandes (4 a 6 metros de comprimento), pinadas (com 80 a 100 de cada lado), de coloração verde escuro brilhante, formam uma coroa densa.



FLORES: As inflorescências é composta por muitas flores de coloração creme-amarelada, sendo que a masculina e feminina são em plantas distintas.

 
Flowers TAMAREIRA-DAS- CANÁRIAS - ( Phoenix canariensis )
TAMAREIRA-DAS- CANÁRIAS - ( Phoenix canariensis )

FRUTOS: De coloração amarelo-alaranjados, de formato oval (tamanho de uma azeitona), produzidos na planta feminina, mesmo com ausência da masculina. Apesar de o fruto ser comestível, como a polpa tem uma camada muito fina e tem um único caroço bem grande ocupando praticamente todo espaço, não vale a pena comer. São muito apreciados pelos pássaros



TRONCO: único, robusto, marcado pela base das folhas já caídas.



LUMINOSIDADE: Sol pleno.



ÁGUA: Principalmente quando a planta for jovem, o solo deve estar sempre úmido, mas não encharcado, uma vez estabelecida, a rega pode ser feita somente em caso de estiagens muito prolongadas.


CLIMA: Aprecia clima quente, tolera clima temperado e não suporta frio intenso.



PODA: Não há necessidade de ser podada, apenas retirada de folhas secas, mas  podem ser cortadas as folhas da base da coroa, ficando com forma de um abacaxi.



CULTIVO: Prefere solo rico em matéria orgânica com boa drenagem, mantido úmido. É tolerante a salinidade do solo e seca.



FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, misture bem na terra retirada esterco animal sempre muito bem curtido ou composto orgânico, a profundidade e largura da cova deve ser no mínimo o dobro do tamanho do torrão.



UTILIZAÇÃO: Devido a dimensão que a planta atinge, só deve ser plantada em grandes espaços, de forma isolada em grupos ou fileiras.



Nota: Os nativos retiram seiva da planta, para produzir uma espécie de mel de palmeira.


PROPAGAÇÃO: Exclusivamente por sementes que demoram em torno de 4 meses para germinarem..



PREÇO: Como é uma planta de crescimento lento, o preço varia conforme tamanho da planta.



FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, localizado em Nova Odessa / SP.
Jardim Botanico Plantarum TAMAREIRA-DAS- CANÁRIAS - ( Phoenix canariensis )
TAMAREIRA-DAS- CANÁRIAS - ( Phoenix canariensis )

25 de jan. de 2015

BABOSA-BRANCA, CARAPIÁ - ( Cordia superba )



BABOSA-BRANCA, CARAPIÁ - ( Cordia superba )





NOME CIENTÍFICO: Cordia superba.


NOME POPULAR: babosa-branca, grão-de-galo, grão-de-porco, acoará-muru, árvore-de-ranho, ranhenta, carapiá, jangada-do-campo, jagoará-muru, tajaçu-carapiá, taiaçu, baba-de-boi,



Nota: Pode ser confundida com a Cordia rufescens.



SINONÍMIA: Cordia blanchetti, Cordia ipomoeaeflora.



FAMÍLIA: Boraginaceae.



CICLO DE VIDA: Perene.



ORIGEM: Brasil; pode ser vista do estado do Maranhão ao Paraná, em floresta semidecíduas e mata atlântica litorânea e matas úmidas.



PORTE: Pode atingir até 10 metros de altura.



FOLHAS: Simples, 8 a 18 cm de comprimento, por 4 a 7,5 cm de largura, na página (face) superior tem coloração verde escuro e apresenta textura mais lisa e um pouco brilhante. Na página inferior, um verde pálido, nervuras bem definidas e com pelos.

 
BABOSA-BRANCA, CARAPIÁ - ( Cordia superba )

BABOSA-BRANCA, CARAPIÁ - ( Cordia superba )
FLORES: As inflorescências têm flores de coloração branca, despontam em corimbos terminais, florescem mais que uma vez por ano, mas com maior intensidade no verão.



FRUTOS: São bagas de formato ovalado, quando maduros tem coloração branca e polpa transparentes, adocicada e bastante pegajosa, são apreciados pela fauna.

BABOSA-BRANCA, CARAPIÁ - ( Cordia superba )
Nota: Os frutos podem ser consumidos, mas não são muito apreciados pelo ser humano.



TRONCO: reto, de coloração castanha acinzentada, e casca fissurada, mede cerca de 20-30 cm de diâmetro.



LUMINOSIDADE: Sol pleno.



ÁGUA: Por ocasião do plantio não descuidar das regas, uma vez estabelecida, regar no caso de estiagens muito prolongadas.


CLIMA: Aceita bem clima tropical e subtropical e resiste a geadas fracas.



PODA: Não é necessária, apenas poda de formação, retirando brotações laterais e ramos secos e mal formados.



Nota: Se for desejo deixar a copa arredondada quando ela atingir cerca de 2,50 metros é o momento de fazer podas de modelagem.



CULTIVO: Bastante rústica, tem crescimento rápido e pode ser plantada em qualquer tipo de solo.



FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio da muda, para uma cova de 40 X40 X 40 cm misture bem na terra retirada cerca de 30 litros de esterco de gado bem curtido ou composto orgânico.



UTILIZAÇÃO: Bastante ornamental, com linda florada, pode ser utilizada na arborização urbana, em praças e ruas largas. Também utilizada em projetos de reflorestamento devido seu crescimento rápido.


PROPAGAÇÃO: Por sementes que devem ser postas para germinar logo que colhidas quando o fruto estiver maduro, germinam entre 6 a 8 semanas, encontrando condições favoráveis e tendo trato adequado entre 2 a 3 anos irá iniciar frutificação.



FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, localizado em Nova Odessa / SP, local onde esta árvore poderá ser vista bem de perto e apreciada em todos seus detalhes:



BABOSA-BRANCA, CARAPIÁ - ( Cordia superba )

23 de jan. de 2015

ARIRI- MIRIM, COQUINHO ARIRI - ( Syagrus microphylla )

Syagrus microphylla
ARIRI-MIRIM, COQUINHO ARIRI - ( Syagrus microphylla )


NOME CIENTÍFICO: Syagrus microphylla.




NOME POPULAR: coquinho ariri.



Nota: Planta ameaçada de extinção.
 


FAMÍLIA: Arecaceae.



CICLO DE VIDA: Perene.



ORIGEM: Região nordeste do Brasil.



PORTE: Até 30 cm de altura.



Nota: Das palmeiras nativas ela é considerada a de menor tamanho.


FOLHAS: Cada planta é formada por 5 -12 folhas, que podem medir um pouco mais de 50 cm de comprimento, as folhas são pinadas, com 18 a 36 de cada lado, dispostas em grupos de 3 a 3.

Folhas Syagrus microphylla
ARIRI-MIRIM, COQUINHO ARIRI - ( Syagrus microphylla )

FLORES: Inflorescências , compostas por 3 a 9 ramos floríferos, protegidas por uma espata.

ARIRI- MIRIM, ARIRI - ( Syagrus microphylla )
ARIRI-MIRIM, COQUINHO ARIRI - ( Syagrus microphylla )

FRUTOS:  De formato arredondado, medindo de 1,5 a 2,5 cm de coloração verde, passando a castanho quando maduros.

ARIRI- MIRIM, COQUINHO ARIRI - ( Syagrus microphylla )
ARIRI-MIRIM, COQUINHO ARIRI - ( Syagrus microphylla )

TRONCO: Caule subterrâneo (acaule).



LUMINOSIDADE: Sol pleno.



ÁGUA: Regar 1 vez por semana no caso de ausência de chuvas, depois de estabelecidas no caso de estiagem prolongada.


CLIMA: Prefere clima quente e seco.



PODA: Não necessária, apenas o corte de folhas secas com finalidade ornamental.



CULTIVO: Aprecia solo com excelente drenagem, de preferência os arenosos que tem esta característica.



FERTILIZAÇÃO: Não é exigente em ralação a fertilizante.



UTILIZAÇÃO: Tem atrativo suficiente para serem usados como planta ornamental, os frutos são apreciados pela fauna.  


PROPAGAÇÃO: Por sementes, mas a germinação é baixa.



PLANTA MEDICINAL: A água dos coquinhos ainda verde são utilizados no tratamento de irritação na vista.



FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, localizado em Nova Odessa / SP, local onde esta planta poderá ser vista bem de perto em todos os seus detalhes:


 
ARIRI- MIRIM, COQUINHO ARIRI - ( Syagrus microphylla )
ARIRI-MIRIM, COQUINHO ARIRI - ( Syagrus microphylla )