30 de jan. de 2011

COMO CUIDAR DE PLANTAS DE INTERIOR




Expoflora 2010 - Holambra / SP
Cada planta tem um comportamento diferente, vou colocar aqui alguns cuidados que servem para a maioria delas.

LUZ:

Os principais erros no cultivo de plantas de interior é a falta de luz.
Se elas estiverem em locais onde não há luz suficiente, isso pode ser corrigido com a instalação de luz artificial, existe no mercado lâmpada que imitam a luz natural.
 
 
TEMPERATURA:

Mudanças bruscas de temperatura retardam e até paralisa o crescimento da planta, bem como causa a queda de folhas.
   
 
UMIDADE:



 A maioria das plantas necessita de uma umidade atmosférica adequada.
Normalmente notamos que a planta não está com a umidade correta quando acontece o amarelamento e a queda de folhas.
 
  
EXPOFLORA 2010 - Holambra / SP
IRRIGAÇÃO:

Conselhos básicos:
Uma planta em fase de crescimento vai precisar de mais água que uma que está em fase de dormência, ou já atingiu o seu tamanho adulto.
Durante a floração a planta precisa de mais água que em sua fase de crescimento  
Em ambientes internos mais quentes é evidente que a planta vai precisar de mais águas que em ambientes mais frios.  
Para saber qual é o momento exato de molhar, enfie o dedo no substrato, se sentir ele seco, chegou a hora
 
FERTILIZANTE:

Para que a planta tenha um desenvolvimento harmonioso convém usar periodicamente de fertilizantes que podem ser líquido ou sólidos.
No mercado existe a venda fertilizante com fórmulas específicas para cada planta.
Após a utilização do fertilizante regue a planta.
  
LIMPEZA:

Faça regularmente a limpeza de folhas secas e caule, pois elas são bastante positivas não só esteticamente como para a saúde das plantas.
Se estiver acumulada muita poeira sobre as folhas, espane, e depois passe um pano úmido 
Atenção: Existe algumas espécies, que tem as folhas aveludadas, tipo a Violeta Africana, Begônia Rex, etc. que não deve ser colocada água é só usar uma escovinha bem macia.
 
TROCA DE VASO: 

De uma maneira geral após 1 ou 2 anos as plantas de interior devem ser colocadas em vasos de tamanho maior.
Isso deve ser feito porque as raízes passam a ocupar um grande espaço e também porque o substrato vai perdendo sua composição inicial.
A época mais adequada varia de planta para planta, algumas devem ser feitas na primavera e outras quando estão na fase de repouso.
Aproveite para obterem mudas, separando brotos e dividindo touceiras.

EXPOFLORA 2010 - Holambra /SP
 

29 de jan. de 2011

BEGÔNIA RIEGERS

Hoje só fotos

Herbáceas  híbridas obtidas do cruzamento da Begonia tuberosa com a Begonia socrotana.

Begônia Riegers - Foto em 22/01/2011
Begônia Riegers - Foto em 22/01/2011
Begônia Riegers - Foto em 22/01/2011
Begônia Riegers - Foto em 22/01/2011
Begônia Riegers - Foto em 22/01/2011


28 de jan. de 2011

Figueira-sagrada - ( Fícus religiosa )


NOME CIENTÍFICO: Fícus religiosa.

NOME POPULAR: Figueira, Figueira-sagrada, Bo-Tree.

FAMÍLIA: Morocease.

ORIGEM: Nativa da Índia, Bangladesh, Nepal, Paquistão, Sri Lanka, sudoeste da China e Indochina.

PORTE: Atinge a 30 metros de altura e troncos com diâmetro de 3 metros.

FIGUEIRA SAGRADA: Esta planta é considerada sagrada pelos seguidores do hinduismo, jinismo e budismo, pois dizem que sob uma delas, Buda alcançou o despertar espiritual.
Ela é considerada o símbolo da prosperidade, felicidade, boa sorte e longevidade.
Em torno dela ou debaixo desta árvore são feitas meditações e saudações . 




Figueira-sagrada -  ( Fícus religiosa )
CAMPINAS / SP: 

O Parque D. Pedro Shopping, inaugurado em 2002, está localizado na cidade de Campinas, no interior do estado de São Paulo, Brasil, às margens da Rodovia Dom Pedro I, km 137.
Na época da construção foi encontrada no terreno do Parque D. Pedro, uma Figueira condenada, estima-se que ela tenha aproximadamente 400 anos.
A obra chamada “FIGUEIRA 2001”, foi realizada por Cristina Roesi e Rodrigo Camargo.

Figueira-sagrada -  ( Fícus religiosa )
 Em diversos locais do shopping são encontrados obras feitas com árvores.

Figueira-sagrada -  ( Fícus religiosa )

Figueira-sagrada -  ( Fícus religiosa ) - Banco bastante original
FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Parque D. Pedro Shopping em Campinas / SP.

27 de jan. de 2011

HERA-DAS-ILHAS-CANÁRIAS - ( Hedera canariensis )


Hedera canariensis - Foto: 22/01/2011
 Trepadeira sarmentosa de raízes adventícias

NOME CIENTÍFICO: Hedera canariensis.

NOME POPULAR: hera-das-ilhas-canárias, hera-da-algéria, hera, hedera.

NOTA: Ela é bastante parecida com a Hera-inglesa ( Hedera helix) porém tem um crescimento muito mais vigoroso e folhas maiores.

FAMÍLIA: Araliaceae.
 
ORIGEM: Ilha Canárias, Açores, Marrocos, África.

CICLO DE VIDA: Perene.

LUMINOSIDADE: Pode ser cultivada a sol-pleno ou meia-sombra.

PROPAGAÇÃO: Por estaquia de ramos.

CLIMA: A temperatura ideal é entre 19 e 22ºC, mas tolera temperaturas mais baixas sem sofrer danos.

ÁGUA: Gosta de água mas não de solo encharcado.

SOLO: Pouco exigente, mas o solo areno-argiloso vai bem.

Hedera canariensis - Foto em 22/01/2011
DICA: Pode ser usada como forração, principalmente em locais que devido a sombra os gramados não se desenvolvem, como é o caso sob as árvores. É utilizada também para proteger taludes. Para estimular o adensamento da folhagem, arranque as pontas dos caules, o que pode ser feito em qualquer mês do ano. 

OBS.: A H. canariensis variegata, espécie que é conhecida como Gloire de Marengo, tem folhagem multicolor, e suas folhas chegam a medir entre 3,5 a 6,5 cm.

PREÇO: Em Holambra/SP o saco de muda estava sendo comercializado a R$ 0,95.

26 de jan. de 2011

PLANTA-MOSAICO - ( Fittonia )

PLANTA-MOSAICO  -  ( Fittonia )
 
Herbácea perene, reptante

NOME POPULAR: Fitônia, Planta-mosaico.

NOME CIENTÍFICO:

Fittonia  argyroneura  (FITÔNIA DE NERVURA PRATEADA)
Fittonia verschaffeltii (FITÔNIA DE NERVURA AVERMELHADA)

PLANTA-MOSAICO  -  ( Fittonia )
ORIGEM: América do Sul, Peru.

FAMÍLIA: Acanthaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

PLANTA-MOSAICO  -  ( Fittonia )
LUMINOSIDADE: Precisa bastante luz, mas não suporta luz do sol direto (principalmente das 9h00 às 17h00), portanto deve ser cultivada a meia-sombra.

TEMPERATURA: Entre 18 e 29º C, não tolera frio.

CLIMA: Elas se desenvolvem melhor em locais com bastante calor e umidade.

PLANTA-MOSAICO  -  ( Fittonia ) - Detalhe da folha
FOLHAS: Ela é caracterizada por uma folha bastante ornamental, na cor verde com nervuras brancas ou avermelhadas.

APLICAÇÃO: Forrações, bordaduras e vasos.

ÁGUA: Aprecia solo sempre úmido, mas não encharcado.

PORTE: É uma planta rasteira que chegam a ter 15cm de altura, e suas folhas entre 5 a 10 cm.

PLANTA-MOSAICO  -  ( Fittonia ) - Deatalhe da flor 
FLORES: Surgem no verão, tem valor ornamental secundário.

PROPAGAÇÃO: Pode ser feita em qualquer época do ano, mas de preferência após florescimento, por estacas de galhos  já enraizados. 

PLANTA-MOSAICO  -  ( Fittonia )  

Nota: A fitônia tem crescimento lento.
PREÇO: Em Holambra / SP estava sendo comercializado a R$ 3,85.   (CA 21)

PLANTA-MOSAICO  -  ( Fittonia )

PLANTA-MOSAICO  -  ( Fittonia )

25 de jan. de 2011

ORQUÍDEA-BAMBU ( Arundina bambusifolia )


ORQUÍDEA-BAMBU ( Arundina bambusifolia. )
Orquídea terrestre, ereta, semi-herbácea, rizomatosa, entouceirada.

NOME CIENTÍFICO: Arundina bambusifolia.

SINONÍMIA: Arundina graminifolia.

NOME POPULAR: Arundina, Orquídea-bambú.

ORQUÍDEA-BAMBU (Arundina bambusifolia)
FAMÍLIA: Orchidaceae

ORIGEM: Burma,  Ilhas do Pacífico.

CICLO DE VIDA: Perene.

PORTE: Atingem 2 metros de altura, mas em seu habitat natural (Ilhas do Pacífico e partes da Ásia), este tamanho pode ser até quadruplicado.

ORQUÍDEA-BAMBU (Arundina bambusifolia) - Detalhe da flor
ORQUÍDEA-BAMBU (Arundina bambusifolia)

FLORES: Do verão ao outono, mas em seu habitat natural tem flores durante o ano todo, elas são bastante perfumadas e são grande atrativo para borboletas e abelhas. Não são utilizadas como flores de corte, porque elas tem pouca duração. Tem de 5-8 cm de diâmetro, cor lilás e branco com um disco rosado púrpura .

LUMINOSIDADE: Meia-sombra ou a sol pleno.

ÁGUA: Gosta de solo úmido, mas não encharcado, regar 2 vezes por semana.

FOLHAS: Laminares, alongadas e lisas.

ORQUÍDEA-BAMBU (Arundina bambusifolia) - Deatalhe das folhas
NOTA: A Orquídea-bambu tem este nome, pois a sua altura, rigidez do caule se parecem com as canas do bambu, isso é que a diferencia das outras orquídeas.

UTILIZAÇÃO: Ao longo de muros, podendo ser utilizada como cerca viva. Também é utilizada em grandes grupos ou isolada, ao redor de árvores maiores. 

CLIMA: Aprecia clima quente e úmido.

CULTIVO: Prefere solo areno-argiloso, rico em matéria orgânica.
PROPAGAÇÃO: Através da divisão de touceiras ou por estacas-ponteiro retirada de brotações laterais da haste.

PREÇO: Em Holambra/SP o vaso (PT-30) estava sendo comercializado a R$ 17,50.

ORQUÍDEA-BAMBU (Arundina bambusifolia) - Planta comercializada

 
FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei em Holambra / SP

24 de jan. de 2011

MARANTA-SATURNO ( Calathea ‘Saturno’)

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MARANTA-SATURNO ( Calathea ‘Saturno’)

MARANTA-SATURNO ( Calathea ‘Saturno’)

FAMÍLIA: Marantáceas

ORIGEM: É uma planta híbrida desenvolvida por cruzamentos.

CICLO DE VIDA: Perene.


MARANTA-SATURNO ( Calathea ‘Saturno’)

PORTE: Até 40 cm de altura

FLORES: Insignificantes.

FOLHAS: Centralmente marcadas com verde-prata e com margem de cor verde escura, a outra face da folha tem a cor vinho, fazendo um maravilhoso contraste.


MARANTA-SATURNO ( Calathea ‘Saturno’)

UTILIZAÇÃO: Fica muito bem em maciços, bordaduras e vasos.

ÁGUA: Solo sempre úmido, mas nunca encharcado.

SOLO: Rico em matéria orgânica.

PROPAGAÇÃO: Por divisão de touceiras.

LUMINOSIDADE: Precisa de muita luz, mas não expor a luz direta do sol das 9h00 as 17h00.

CLIMA: Quente e úmido.

PREÇO: Em Holambra/ SP o Vaso (PT-30) estava sendo vendido a R$ 22,75.

MARANTA-SATURNO ( Calathea ‘Saturno’)

23 de jan. de 2011

CAPIM-PAULISTA (Axonopus barbigerus (Kunth.) Hitchc )

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CAPIM-PAULISTA - Axonopus barbigerus
Herbácea rizomatosa decorativa.

NOME CIENTÍFICO: Axonopus barbigerus (Kunth.) Hitchc.

NOME POPULAR: capim-paulista, capim-são-paulo, capim-elefante.

FAMÍLIA: Poaceae (Gramineae).

ORIGEM: Eurásia.

 CAPIM-PAULISTA - Axonopus barbigerus
CICLO DE VIDA: Perene.

PORTE: 60 a 80 cm de altura.

FOLHAS: Verdes com a margem branca.

LUMINOSIDADE: Sol pleno

CLIMA: Tolera o calor tropical.

FLORES: Pequenas sem interesse ornamental.

CAPIM-PAULISTA - Axonopus barbigerus
PROPAGAÇÃO: Multiplicação por divisão de touceira, tenha o cuidado de manter o rizoma em cada muda.

PREÇO: Em Holambra / SP estava sendo comercializado  o vaso (PT-15) por R$3,40.

CAPIM-PAULISTA - Axonopus barbigerus

22 de jan. de 2011

CALANDIVA - ( Kalanchoe blossfeldiana )

CALANDIVA - ( Kalanchoe blossfeldiana )
A CALANDIVA ou KALANDIVA, que é a variedade do Kalanchoe mas que tem as flores dobradas.
O vaso PT-15 estava sendo comercializado em Holambra/SP por R$ 6,80. 

CALANDIVA - ( Kalanchoe blossfeldiana )

CALANDIVA - ( Kalanchoe blossfeldiana )

CALANDIVA - ( Kalanchoe blossfeldiana )
CALANDIVA - ( Kalanchoe blossfeldiana )
CALANDIVA - ( Kalanchoe blossfeldiana )
CALANDIVA - ( Kalanchoe blossfeldiana )
CALANDIVA - ( Kalanchoe blossfeldiana )

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21 de jan. de 2011

RENDA PORTUGUESA – ( Davallia fejeensis )



RENDA PORTUGUESA – ( Davallia fejeensis )
Samambaia herbácea rizomatoza perene

NOME CIENTÍFICO: Davallia fejeensis.

NOME POPULAR: Renda-portuguesa, Samambaia-pé-de-coelho.

FAMÌLIA: Davalliaceae.

ORIGEM: Oceania, Ilhas Fiji, Austrália.

CICLO DE VIDA: Perene.

PORTE: Até 40 cm de altura.

RENDA PORTUGUESA – ( Davallia fejeensis ) - Detalhe da folha

PROPAGAÇÃO: Para obter mudas (1) corte um pedaço de rizoma, que tenha pelo menos 6 gemas. (2) plante as estacas obliquamente, enterrando no substrato até a metade. Também podem ser reproduzidas por esporos. (em breve farei uma postagem de como fazer).

RENDA PORTUGUESA – ( Davallia fejeensis )

 LUMINOSIDADE : Cultivar em ambientes com bastante luz, mas sem sol direto, das 10h00 as 17h00 principalmente.

CLIMA:  Quente e úmido, de preferência colocar em ambientes que não tenham muito vento. Não tolera frio intenso.

FOLHAS: São maravilhosas, fazem jus ao nome.No inverno e também em períodos de estiagem, perde suas folhas.

RENDA PORTUGUESA – ( Davallia fejeensis )

ÁGUA: Manter o solo sempre úmido, mas não encharcado.

SOLO: Rico em matéria orgânica. Receita para plantio em vasos: 1 parte de terra comum de jardim, 2 partes de composto orgânico e 1 parte de terra vegetal.

RENDA PORTUGUESA – ( Davallia fejeensis )

CULTIVO: O crescimento é lento, plante em vasos largos e baixos, os rizomas cheios de pelos marrons escuros, de onde nascem as belas folhas ficarão descobertos no substrato.

PODA: No inverno, quando as folhas começarem a cair e ficar amareladas, pode cortar todas, e também os rizomas que estão grandes passando para fora do vaso, aproveite eles para fazer mudas. 

ATENÇÃO: Aprenda como fazer mudas:
Clique no link: