6 de jun. de 2012

GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )


Árvore praticamente extinta em seu habitat natural.

GUAPEBA - Chrysophyllum imperiale
NOME CIENTÍFICO: Chrysophyllum imperiale.

NOME POPULAR: Guapeba, guapeba-preta, marmeleiro-do-mato, árvore-do-imperador, Royal tree.

SINONÍMIA: Martiusella imperialis, Theophrasta imperialis, Planchonella imperialis, Chloroluma imperialis.

FAMÍLIA: Sapotaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Brasil - Mata Atlântica.

PORTE: Até 30 metros de altura.

FOLHAS: Simples, de coloração verde brilhante, grandes e com nervuras bem definidas.

GUAPEBA - Chrysophyllum imperiale - Detalhe da folha
 FLORES: As inflorescências contêm muitas flores de pequenas dimensões, bissexuais, de coloração branca-amarelada. A Floração ocorre no verão.

FRUTOS: De formato ovalado, coloração amarela, chegam a medir mais de 3 cm de comprimento,  suas sementes são duras, achatadas e de coloração marrom. A maturação ocorre no inverno.

TRONCO: Ereto, com casca de coloração marrom-acinzentado, textura fissurada. Produz madeira dura de excelente qualidade, muito utilizada na época do Império para construção de navios.

GUAPEBA - Chrysophyllum imperiale - Detalhe do tronco

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA:  Aprecia solo ligeiramente úmido, mas não encharcado, quando jovem regar de 2 a 3 vezes por semana com maior quantidade nas épocas mais quentes e menor nas mais frias. Depois de adulta somente em caso de estiagens muito prolongadas.

CLIMA: Sub tropical.

PODA: Não necessária. Fazer apenas podas de formação, retirando brotações laterais, galhos secos e mal formados.

CULTIVO: De crescimento lento, aprecia solo areno-argiloso com matéria orgânica.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, misturar bem  ao solo retirado de uma cova de 40 X 40 cm, cerca de 10 colheres de sopa de NPK, fórmula 10-10-10.

UTILIZAÇÃO: Fica maravilhosa em grandes espaços, devido ser uma árvore de grande porte.

PROPAGAÇÃO: Por sementes. A emergência leve em torno de 2 meses e a taxa de germinação é relativamente baixa.

FOTOS DESTAPOSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, localizado em Nova Odessa / SP, onde o exemplar merece ser visto, por se tratar de uma planta rara e de grande beleza ornamental. 

  


EXPOFLORA 2011

No stand de Harri Lorenzi divulgando a abertura do Jardim Botânico Plantarum para o público em geral

GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
Harri Lorenzi
 Viveiro de Mudas Ciprest

Fotografei em Janeiro/2014 
GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
 JOAQUIM MARTINI

Vejam as fotos do amigo e colaborador do blog Joaquim Martini, que está compartilhando com os leitores do blog sua experiência com esta planta.
As informações estão  nos comentários abaixo.
As folhas foram danificadas por uma chuva de granizo.

GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
GUAPEBA - ( Chrysophyllum imperiale )
 

4 de jun. de 2012

RUELIA-ROSA - ( Ruellia coerulea ‘Rosea’ )


Ruellia coerulea  ‘Rosea’

NOME CIENTÍFICO: Ruellia coerulea  ‘Rosea’

NOME POPULAR: Ruelia-rosa.

SINONÍMIA: Ruellia brittoniana.

FAMÍLIA: Acanthaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: América do Sul.

PORTE: Até 90 cm de altura.

FOLHAS: Alongadas, de formato linear, opostas e de coloração verde escura.

FLORES: Inflorescências são terminais, com flores que tem a forma de trompete. São atrativas a beija-flores.

Ruelia-rosa - Ruellia coerulea  ‘Rosea’
TRONCO: Vários caules que tem sua origem na base.

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Aprecia solo sempre úmido, regar dia sim dia não.

CLIMA: Prefere clima ameno.

PODA: Para estimular novas brotações e floradas abundantes, podas anuais devem ser realizadas.

CULTIVO: Aprecia solo rico em matéria orgânica. Sugestão de mistura: 1 parte de terra comum de jardim, 2 partes de composto orgânico e 1 parte de terra vegetal.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião da preparação do canteiro, aplique cerca de   5 colheres de sopa de NPK, fórmula 04-14-08.

UTILIZAÇÃO: Em maciços, bordaduras e a beira de lagos.

PROPAGAÇÃO: Por sementes, estacas e divisão da planta.

Nota: Ocorre de forma espontânea o aparecimento de várias mudas próximas a planta mãe.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, localizado em Nova Odessa. O endereço do local e maiores informações pode ser vista neste blog, clicando na imagem que está localizada na margem do lado direito.

2 de jun. de 2012

PALMEIRA-DO-MEDITERRÂNEO - ( Chamaerops humilis L. )

PALMEIRA-DO-MEDITERRÂNEO - ( Chamaerops humilis L. )

palmito-espanhol, palmeira-leque-da-europa, palmeira-das-vassouras, leque-do-mediterrâneo, palmeira-moinho-de-vento, Palm Fan Europeia.
PALMEIRA-DO-MEDITERRÂNEO - ( Chamaerops humilis L. )

NOME CIENTÍFICO: Chamaerops humilis L.

NOME POPULAR: Palmeira-do-mediterrâneo, palmito-espanhol, palmeira-leque-da-europa, palmeira-das-vassouras, leque-do-mediterrâneo, palmeira-moinho-de-vento, Palm Fan Europeia.


SINONÍMIA: Chamaerops cerifera.

FAMÍLIA: Palmae

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Europa - Região Mediterrânea.

PORTE: Chega atingir 4 metros de altura.

FOLHAS: Permanecem por muito tempo presas ao tronco, tem coloração variada, pode ter tonalidade  que varia do azul-esverdeado, cinza-verde e cinza-amarelo. Tem o formato de leque e são bastante dividas, seu pecíolo é coberto de espinhos.

palmito-espanhol, palmeira-leque-da-europa, palmeira-das-vassouras, leque-do-mediterrâneo, palmeira-moinho-de-vento, Palm Fan Europeia.
Chamaerops humilis L. - Detalhe das folhas
FLORES: Inflorescência não muito vistosa, aparecem escondidas entre as folhas, tem pequena dimensão e coloração amarelada.

FRUTOS: Globosos, pequenos, em torno de 1cm de diâmetro, de coloração castanha amarelada a avermelhados.

LUMINOSIDADE: Sol pleno e meia-sombra.

ÁGUA: Gosta de solo ligeiramente úmido, regar de forma moderada de 1 a 2 vezes por semana.

CLIMA: Temperado. É tolerante ao frio.

PODA: Para melhorar sua estética, cortar folhas secas. Se desejar limitar o crescimento lateral, brotações podem ser retiradas.

CULTIVO: Planta  de crescimento lento,  não é muito exigente em relação a solo, mas prospera melhor nos ricos em matéria orgânica.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, incorpore na terra retirada da cova, esterco de gado bem curtido ou composto orgânico.

UTILIZAÇÃO: Fica maravilhosa cultivada em jardins, de forma isolada ou em conjunto. Também podem ser cultivadas em grandes vasos, em locais com boa iluminação.

PROPAGAÇÃO: Por sementes e brotações que vão nascendo junto a planta mãe.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, localizado em Nova Odessa / SP.



F

1 de jun. de 2012

PLANTAS ORNAMENTAIS - Maio / 2012

Olá amigos!


Quero agradecer a presença de vocês aqui no blog.


Em maio de 2012 tivemos 27.156 visitas, com média de 876 / dia.


Durante 7 dias (21,22, 23,28,29,30 e 31), recebemos mais de 1.000 visitas / dia.


Foram 41.471 visualizações de páginas.


Tudo isso gerou um aumento de 7,35 % em relação a abril de 2012.


Foram pessoas de 131 países do mundo, sendo a maioria do Brasil, seguidos de Portugal, Estados Unidos, França, Itália, Alemanha, Espanha, Japão, Argentina e Inglaterra.


Meu carinho todo especial aos 321 seguidores.




Um abração a todos!



Plantas Ornamentais - Blog: Meu Cantinho Verde

Nota: Os dados são do Google Analitics

31 de mai. de 2012

COITÉ, CUITÉ - ( Crescentia cujete )


COITÉ, CUITÉ - ( Crescentia cujete )
NOME CIENTÍFICO: Crescentia cujete.

NOME POPULAR: Coité, cuité, cabaceira, cuieira, árvore-de-cuia, cuia, cuitereira.

SINONÍMIA: Crescentia acuminata, Crescentia cuneifolia, Crescentia plectantha, Crescentia spathulata.

FAMÍLIA: Bignoniaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: América Tropical e Antilhas.

PORTE: Pode atingir até 16 metros de altura.

FOLHAS: São simples, alternas, brilhantes, persistentes, de coloração verde-escura, glabras (sem pelos). Apresentam tamanhos diversos, podem medir até mais de 20 cm.

COITÉ, CUITÉ - ( Crescentia cujete )
FLORES: São hermafroditas (tem os dois sexos na mesma flor), de tamanho relativamente grande, vistosas, de coloração branca-amarelada, pode ser vista da primavera até o outono.

FRUTOS: Tipo baga, indeiscente (*), de formato arredondado ou ovoide, tem coloração verde-clara, medem de 15 a 30 cm de diâmetro, de polpa esbranquiçada, suculenta, contém muitas sementes, de formato chato  e de cor amarela. Quando maduros adquirem coloração marrom-negros e a casca se torna bem dura e resistente.

COITÉ, CUITÉ - ( Crescentia cujete ) - Detalhe do fruto ainda verde

Nota: Indeiscente (*) - O fruto não abre na época da maturação, para deixar cair às sementes.

TRONCO: Tortuoso, com casca de coloração marrom-acinzentado e ramos longos.

COITÉ, CUITÉ - ( Crescentia cujete )
LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Gosta de solo ligeiramente úmido, mas não encharcado, regar 2 a 3 vezes por semana, com maior volume nos meses mais quentes e menos nos mais frios. Depois de adulta, pode ser feita só no caso de estiagens prolongadas.

CLIMA: Quente a  temperado. Não tolera frio intenso.

PODA: Fazer poda de formação, retirando brotos laterais, ramos secos e mal formados.

CULTIVO: De crescimento lento, prefere solo areno-argiloso rico em matéria orgânica.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio da muda, para uma cova de 40 x40 cm, misture bem a terra retirada, cerca de 20 a 30 litros de esterco de gado bem curtido ou composto orgânico.

UTILIZAÇÃO: Os frutos maduros, depois de serrados, retirada da polpa e secos, podem ser utilizados como cuias, pratos e chocalhos, etc. É uma árvore com frutos bastante ornamentais, podendo ser plantada em grandes jardins públicos e particulares. As sementes podem ser consumidas cozidas ou torradas.

PROPAGAÇÃO: Por sementes e estaquia.

PLANTA MEDICINAL: Diversas partes da planta são medicinais, sendo utilizadas no tratamento de várias doenças.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Foram fotografadas em Buriti Alegre – GO, pelo meu amigo Sergio Vaz.

30 de mai. de 2012

CLÚSIA - ( Clusia fluminensis )


CLÚSIA - (Clusia fluminensis)
NOME CIENTÍFICO: Clusia fluminensis.

NOME POPULAR: Abaneiro, abano,  clúsia, mangue-da-praia, mangue-bravo, manga-da-praia.

FAMÍLIA: Guttiferae - (Clusiaceae).

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Brasil - Litoral entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

PORTE: Árvore de pequeno porte, ela chega atingir 6 metros de altura.

FOLHAS: Bastante ornamentais, são opostas e cruzadas (cada par de folhas na sequência nascem de forma cruzada as anteriores), rígidas, espessas e brilhantes. Tem formato ovalado-espatulado.
 
CLÚSIA - (Clusia fluminensis) - Deatalhe da folha
CLÚSIA - (Clusia fluminensis)
CLÚSIA - (Clusia fluminensis)
FLORES: De coloração branca, despontam na primavera / verão, são dioicas (apresentam flores masculinas e femininas separadas).

FRUTOS: Tem formato de cápsula ovoide que quando maduro, abre expondo muitas sementes que são bastante apreciadas por pássaros.

LUMINOSIDADE: Sol pleno ou meia-sombra.

ÁGUA: Gosta de solo úmido, regar 2 a 3 vezes por semana.

CLIMA: Quente

PODA: Se desejar que não adquira porte arbóreo, ela deve ser podada regularmente.

CULTIVO: Para plantio da muda, abra uma cova de no mínimo o dobro do tamanho do torrão.

FERTILIZAÇÃO: Aplique esterco de gado bem curtido ou composto orgânico, incorporado na terra retirada da cova, por ocasião do plantio.

UTILIZAÇÃO: Bastante utilizada, principalmente em vasos colocados em terraços e ambientes internos com boa iluminação. Nos jardins de forma isolada ou em conjunto, como cercas vivas e renques rústicos.

PROPAGAÇÃO: Por alporque, estaca e semente.

PREÇO: A muda estava sendo comercializada por R$ 35,00 em Holambra / SP. 

CLÚSIA - (Clusia fluminensis) - Muda comercializada.
FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei em Holambra / SP no  "Paraiso Garden" e no Jardim Botânico Plantarum, localizado em Nova Odessa / SP.

29 de mai. de 2012

JENIPAPO - ( Genipa americana L. )


Genipa americana L

NOME CIENTÍFICO: Genipa americana L.

NOME POPULAR: Jenipapeiro, jenipapo, jenipapo-da-américa, janipapo, janipapa, jenipapinho,  janapabeiro, janipapeiro, jenipá.

SINONÍMIA: Gardenia genipa, Genipa caruto, Genipa excelsa, Genipa oblongifolia, Genipa condonocalyx.

FAMÍLIA: Rubiaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Florestas tropicais da América do Sul.

PORTE: Até 14 metros.

FOLHAS: Simples, glabras (sem pelos), medem cerca de 15 a 35 cm de comprimento.

FLORES: Floresce no final da primavera, suas flores tem coloração brancas-amareladas, com centro marrom, tem formato de uma estrela de 5 pontas.

FRUTOS: Baga globosa, comestível, com poupa adocicada, amadurecem durante o  verão, muito apreciada pela fauna local.

 Clique para ampliar
Genipa americana L - Fruto

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Genipa americana L - Detalhe do Fruto aberto.
TRONCO: Chega a medir de 40 a 60 cm de diâmetro.

  Clique para ampliar
Genipa americana L - Detalhe do tronco

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Gosta de solo úmido, não descuidar das regas, principalmente quando a planta for jovem. Regar de 2 a 3 vezes por semana.

CLIMA: Prefere quente e úmido, mas aceita clima temperado.

PODA: Não necessária, mas quando jovem realizar podas de formação retirando brotações laterais, ramos secos e mal formados.

CULTIVO: Aprecia solos argilosos, capazes de reter água. Ao plantar a muda, a cova ao ser aberta deve ser no mínimo o dobro do tamanho do torrão. A partir de sementes demoram até 1 mês e meio para nascerem e em torno de 8 meses para serem passadaspara o lugar definitivo.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio da muda para uma cova de 40 X 40 cm, misture bem na terra retirada, cerca de 20 a 30 litros de esterco de gado bem curtido, ou composto orgânico.

UTILIZAÇÃO: Seus frutos são consumidos in natura ou na forma de doces, sorvetes e o suco fermentado para fabricação de vinhos e licores.

PROPAGAÇÃO: Por sementes, que devem ser colhidas e despolpadas logo que os frutos começarem a cair, depois de secar a sombra, podem ser semeadas.

PLANTA MEDICINAL: Tem propriedade medicinais, sendo empregada no tratamento de algumas doenças.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, localizado em Nova odessa / SP, o endereço está aqui no blog, na margem direita, é só clicar na figura.





27 de mai. de 2012

PINDAÍBA-D'ÁGUA - ( Xylopia emarginata Mart.)

Xylopia emarginata
NOME CIENTÍFICO: Xylopia emarginata Mart.

NOME POPULAR: Pindaíba-d’água, pindaíba-reta, pindaíba, pindaíba-do-brejo, pindaúba, pindaubuna, embira-preta.

FAMÍLIA: Annonaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Brasil (am matas ciliares).

PORTE: Chega atingir a 20 metros de altura.

FOLHAS: Estreitas, glabras ( sem pelos), de coloração verde brilhante.

Xylopia emarginata - Detalhe das folhas
FLORES: Floresce durante o verão.

FRUTOS: São agrupados e tem o formato de pequenos figos alongados, medem em torno de 2 cm, quando maduros ficam de coloração amarela e abrem de forma espontânea, apresentando o lado interno vermelho e semente de coloração preta, que mede cerca de 0,5 cm. A maturação dos frutos ocorre na primavera /início do verão.

TRONCO: De coloração marrom-acinzentada, chega a medir de 30 a 40 cm de diâmetro.

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Aprecia boa quantidade de água.

CLIMA: Quente e úmido.

PODA: Não necessária, mas se desejar, fazer poda de formação, retirando brotações laterais, galhos secos e mal formados.

CULTIVO: Prefere solo organo-argiloso, ou seja, fértil e capaz de reter água.

FERTILIZAÇÃO: Para estimular crescimento e vigor da planta, pode ser aplicado NPK, fórmula 10-10-10.

UTILIZAÇÃO: Nas margens de rios e lagos, principalmente para recomposição de matas ciliares.

NOTA: Mata ciliar é toda formação vegetal que se desenvolve ao longo dos rios, de grande importância ambiental, pois as raízes das árvores ajudam a fixação dos solos, não ocasionando o assoreamento. Os frutos e sementes, servem de alimentação para a fauna local.

PROPAGAÇÃO: Por sementes. Colher quando os frutos começarem a abrir e as sementes começam a aparecer, a germinação é baixa e ocorre de 30 a 60 dias.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, em Nova Odessa / SP. O link do local está na margem direita deste blog, para entrar basta clicar na figura.

26 de mai. de 2012

FOLHA-DA-FORTUNA - ( Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers )


FOLHA-DA-FORTUNA - ( Kalanchoe pinnata (Lam.)
NOME CIENTÍFICO: Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers

NOME POPULAR: Folha-da-fortuna, coirama, roda-da-fortuna, folha-da-costa, folha-grossa, erva-da-costa.

SINONÍMIA: Bryophyllun calycinum, Bryophyllun germinans, Bryophyllun pinnatum, Cotyledon calycina, Cotyledon calyculata, Cotyledon pinnata, Cotyledon rhizophilla, Crassuvia floripendia, Crassuvia floripenula, Sedum madagascariense, Verea pinnata.

FAMÍLIA: Crassulaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: África, Índia e ilhas do Oceano Índico.

PORTE: Atinge em média 75cm de altura.

FOLHAS: Suculentas, com 3 a 5 folíolos, com bordas bastante ornamentais de coloração marrom.

FOLHA-DA-FORTUNA - ( Kalanchoe pinnata (Lam.) - Detalhe das folhas

FRUTOS: Com 10-14 mm de comprimento, produzem numerosas sementes por fruto.

TRONCO: Hastes suculentas, ocas, raramente ramificadas.

LUMINOSIDADE: Sol pleno e meia-sombra.

ÁGUA: Pouca, suporta solo mais seco, regar 1 vez por semana.

CLIMA: Aprecia clima quente.

PODA: Não necessária, mas pode ser realizada o corte de partes secas, e para conter a expansão, retire novas brotações se desejar.

CULTIVO: Deve ser utilizado substrato que tenha boa drenagem, que não acumule água o que ocasionará a morte da planta. Sugestão de mistura: 2  partes de areia grossa de construção, 1 parte de terra comum de jardim e 1 parte de terra vegetal.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião da preparação do canteiro, aplicar cerca de X colheres de sopa de NPK, fórmula 04-14-08 por metro quadrado.

UTILIZAÇÃO: De efeito ornamental bastante vistoso, fica muito em bem em jardins de pedra formando conjunto com outras suculentas.

PROPAGAÇÃO: Vegetativa, a partir de mudas e gemas adventícias que se formam ao longo das margens da folha, produzindo novas plantinhas.

PLANTA MEDICINAL: Sua folha tem propriedades medicinais sendo utilizada no tratamento de várias doenças

PLANTA TÓXICA: Cuidados especiais devem ser tomados com crianças pequenas, animais de estimação e principalmente com animais de pasto.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, em Nova Odessa / SP, onde ela e outras suculentas podem ser vistas. O endereço está na margem direita deste blog, é só clicar na figura.

25 de mai. de 2012

PTERIS


Pteris
NOME CIENTÍFICO: Pteris cretica.

Nota: Existem diversas variedades hortícolas desta samambaia, tais como:
Pteris cretica ‘Albo-lineata’, (Samambaia-prata)
Pteris  cretica ‘Mayii, (Pteris-estrela)

NOME POPULAR: Pteris.

FAMÍLIA: Pteridaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: América Tropical.

PORTE: De 25 a 30 cm de altura.

FOLHAS: Sua folhagem é bastante ornamental, bonita e delicada. Os folíolos têm formato de lança, com bordas lisas, dentadas ou onduladas, a “Albo-lineata” tem uma faixa central prateada.

Pteris - Detalhe da folha
LUMINOSIDADE: Meia-sombra ou sombra.

Nota: Não suporta luz direta do sol nas horas mais quentes do dia. Se for cultivada na sombra precisa de bastante claridade.

ÁGUA: Aprecia substrato úmido, mas não encharcado, regar de forma moderada de 2 a 3 vezes por semana, com maior volume nos dias mais quentes e menos nos dias mais frios.

CLIMA: Quente e úmido. Não tolera frio intenso

PODA: Apenas retirada de folhas secas. Se a planta se expandir mais que o desejado, retire o excesso, preparando novas mudas.

CULTIVO: Prepare o substrato contendo 2 partes de composto orgânico (se tiver pedacinhos de gravetos e folhas semi-decompostas é melhor), 1 parte de terra comum de jardim e 1 parte de areia grossa de construção. Para cada 3 litros desta mistura acrescente 2 colheres de sopa de farinha de osso e 1 colher de carvão vegetal triturado.

FERTILIZAÇÃO: Não adube a planta nos primeiros 6 meses após o plantio, depois aplique a cada 6 meses fertilizante para plantas de interior (que é facilmente encontrado em gardens e supermercados). Use a metade da quantidade descrita na embalagem. Não coloque junto ao caule.

UTILIZAÇÃO: Fica maravilhosa em vasos e canteiros, de forma isolada ou fazendo composição com outras plantas.

PROPAGAÇÃO: É feita de forma fácil, pela divisão da planta, a touceira deve ser separada com cuidado, deixando sempre raízes nas novas mudas.

PREÇO: Em Holambra / SP, o vaso tamanho P15, estava sendo comercializado por R$1,60.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei em Holambra/SP na Casa Bela.