31 de out. de 2025

PALMEIRA-WEDELIANA - ( Syagrus weddelliana )

 PALMEIRA-WEDELIANA - ( Syagrus weddelliana )
Palmeira semi-herbácea delicada, elegante e exótica.

Syagrus weddelliana


NOME CIENTÍFICO: Syagrus weddelliana.

NOME POPULAR: palmeira-de-Weddell, palmeira-wedeliana, palmeirinha-de-Petrópolis, coco-wedeliano, coqueiro-minhatura, agué, icá. 

SINONIMIALytocaryum weddellianum.

FAMÍLIA: Arecaceae - Palmae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Nativa da Mata Atlântica do Sudeste do Brasil

PORTE: 1,0 a 2,5 metros de altura.

FOLHAS: Pinadas, de coloração verde-escura, brilhante no lado superior e mais clara, quase branca e sem brilho na face inferior, formando uma coroa com um arqueamento bastante harmônico, medem cerca de 1 metro.

PALMEIRA-WEDELIANA - ( Syagrus weddelliana )


FLORES: Brancas, sem importância ornamental.

FRUTOS: Após a floração, surgem pequenos frutos comestíveis.

TRONCO: Caule simples, ereto, de coloração esverdeada, principalmente quando cultivada em ambientes internos, tem diâmetro bem reduzido, em torno de 2 a 3 cm.

LUMINOSIDADE: Meia-sombra ou sombra com bastante claridade. Não tolera luz direta do sol.

ÁGUA: Gosta de solo úmido, mas nunca encharcado pois causa apodrecimento das raízes.

CLIMA: Quente e úmido (Subtropical e Tropical) É uma planta frágil e dependente de matas bem preservadas.

PODA: Não necessária, apenas  o cortar de folhas secas, que não devem ser arrancadas, corte próxima ap caule que quando secar totalmente saem com facilidade,

CULTIVO: É uma planta frágil, se cultivada em local externo, depende clima não agressivo. Tem crescimento lento.

FERTILIZAÇÃO: Aplicar NPK, fórmula 10-10-10, sendo 1 a 3 colheres de sopa conforme tamanho da planta, 3 a 4 vezes por ano. Nunca coloque junto ao caule.

UTILIZAÇÃO: Bastante utilizada em vasos em ambientes internos com boa iluminação e  e solo rico em matéria orgânica.

PALMEIRA-WEDELIANA - ( Syagrus weddelliana )

 

PROPAGAÇÃO: De fácil cultivo por sementes.

29 de out. de 2025

SIBIPIRUNA - ( Caesalpinia peltophoroides )

SIBIPIRUNA - ( Caesalpinia peltophoroides )

 

Caesalpinia peltophoroides

NOME CIENTÍFICOCaesalpinia peltophoroides Benth,

NOME POPULAR: Sibipiruna, sepipiruna, sebipira, coração-de-negro.

Nota: Devido a semelhança de suas folhas, muitas pessoas a confundem com o Pau-brasil (Ceasalpinia echimata), apesar de suas flores serem bem diferentes.

Caesalpinia peltophoroides


SINONÍMIACaesalpinia pluviosa.

FAMÍLIA: Caesalpinaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Brasil.

PORTE: De 8 a 16 metros de altura.

FOLHAS: Compostas, bipinadas com 20 a 25 cm de comprimento, tendo 17 a 19 pares de pinas e em cada pina 13 a 27 folíolos com 10 a 12 mm de comprimento.

Nota: Veja na imagem abaixo, é uma única folha:

Leaf Caesalpinia peltophoroides


FLORES: De coloração amarela, dispostos em cachos cônicos e eretos, as flores vão abrindo gradativamente (veja na imagem abaixo para entender), aparecem acima das folhagens, começam a despontar no final do inverno e se prolongam até meados de novembro.

Flower Caesalpinia peltophoroides


TRONCO: De textura média, com madeira pesada e dura, com 30 a 40 cm de diâmetro. 

Stem Caesalpinia peltophoroides


FRUTOS: Tipo vagem achatada, com 3 a 5 sementes

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Mantenha o substrato ligeiramente úmido enquanto a planta for bem jovem, uma vez estabelecida, só regar na ocorrência de estiagens muito prolongadas.

CLIMA: Quente e úmido.

PODA: Fazer poda de condução, retirando brotações laterais e  galhos mal formados.

CULTIVO: As sementes germinam em menos de 1 mês e quando atingirem cerca de 6 cm pode ser transplantadas, após 4 a 5 meses podem ser levadas para o lugar definitivo. Sua taxa de crescimento fica em 3 metros em 2 anos.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, numa cova de 40 x 40 cm coloque misturado na terra retirada cerca de 20 a 30 litros de esterco bem curtido, ou NPK, fórmula 10-10-10 , 10 colheres de sopa. Depois adube de 4 vezes por ano, começando com 3 colheres de sopa sempre na projeção da copa, nunca junto ao caule.

UTILIZAÇÃO: Bastante utilizada em praças públicas e grandes jardins, dando um espetáculo durante sua florada. Apesar de suas raízes não serem agressivas, não deve ser plantada em ruas com calçadas estreitas e com rede elétrica devido o porte da planta,

PROPAGAÇÃO: Por sementes que tem boa durabilidade e fácil germinação    (taxa de 60%).

IMAGENS DESSA POSTAGEM: Fiz em Mogi Mirim / SP, podem ser usadas desde que citada a fonte.


28 de out. de 2025

CÁSSIA-IMPERIAL, CHUVA-DE-OURO - ( Cassia fistula )

 CÁSSIA-IMPERIAL, CHUVA-DE-OURO - ( Cassia fistula )

 Árvore ornamental.

Cassia fistula


NOME CIENTÍFICOCassia fistula.

NOME POPULAR: cássia-imperial, chuva-de-ouro, cássia-fistula, acácia-amarela.

SINONÍMIACassia fistuloides, Cathartocarpus fistuloides, Cassia excelsa, Cathartocarpus excelsus, Cathartocarpus excelsus.

FAMÍLIA: Fabaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Sudeste da Ásia.

PORTE: De 5 a 10 metros de altura.

FOLHAS: São pinadas, variando de 4 a 8 pares de folíolos. De coloração verde na página superior e verde pálido na inferior. São caducas, ou seja, caem durante a floração, deixando os cachos de flores ainda mais em destaque..

Leaf  Cassia fistula

Leaf  Cassia fistula


FLORES: Entre a primavera e o verão surge belas inflorescências tipo racemo (grandes cachos) que medem até 30 cm de comprimento com muitas flores amarelas que vão abrindo gradualmente.

Flower  Cassia fistula



Flower  Cassia fistula

FRUTOS: De formato cilíndrico, de coloração marrom, com até 100 sementes.

Seed  Cassia fistula

 

TRONCO: Pode ter formação simples ou múltiplo, de copa arredondada.

Stem Cassia fistula

RAÍZESAdequada para arborização urbana, pois não são agressivas.

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Quando jovem fazer regas de 2 vezes por semana, sem deixar o solo encharcado. Uma vez estabelecidas suporta estiagens curtas.

CLIMA: Prefere clima quente e úmido.

PODA: Fazer poda de formação, retirando brotações laterais e ramos secos ou mal formados. Uma poda de controle após a floração, ajuda a manter o formato desejado e não prejudicar a produção de flores na estação seguinte.

CULTIVOAceita vários tipos de solo, prefere solos bem drenados e férteis. É tolerante a solos ácidos e com baixa fertilidade.

Cuidados  CÁSSIA-IMPERIAL, CHUVA-DE-OURO - ( Cassia fistula )


FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, misture na terra retirada da cova cerca de 20 a 30 litros de esterco de gado bem curtido ou NPK fórmula 04-14-08, cerca de 10 colheres de sopa, após 1 ano aplicar de 3 a 4 vezes por ano, formando um círculo, na projeção da copa 3 colheres de sopa, indo aumentando com o crescimento da planta:  3º ano = 6 colheres, 4º ano = 8 colheres de sopa.

UTILIZAÇÃO: Por não apresentar raízes agressivas, é muito utilizada na arborização urbana, em ruas e praças. Também fica maravilhosa em jardins residenciais de porte médio.

PROPAGAÇÃO: É feita por sementes. Para se obter uma boa germinação, precisa ter a “quebra de dormência” que é realizada através de escarificação e outros processos. Deixe mergulhada por cerca de 24 horas em água, as que incharem estão boas para o plantio.

PLANTA MEDICINAL: Tem propriedades medicinais, mas deve ser administrada na quantidade correta com indicação médica.

PLANTA TÓXICA: Apesar da polpa dos frutos serem comestíveis, as sementes são tóxicas.

IMAGENS DESSA POSTAGEM: Fiz nas cidades de Mogi Mirim e Holambra, podem ser utilizadas desde que mencionada a fonte.

27 de out. de 2025

MANACÁ-DE-CHEIRO - ( Brunfelsia uniflora )

 ANACÁ-DE-CHEIRO - ( Brunfelsia uniflora )

Arbusto de textura lenhosa.

Manacá-de-cheiro, manacá-de-jardim, romeu-e-julieta, gerataca, geretataca, caágamba, mercúri, mercúrio-vegetal.

 

NOME CIENTÍFICOBrunfelsia uniflora.

NOME POPULAR: Manacá-de-cheiro, manacá-de-jardim, ontem-hoje-e-amanhã, romeu-e-julieta, gerataca, geretataca, caágamba, mercúri, mercúrio-vegetal.

SINONÍMIABrunfelsia hopeana, Brunfelsia pauciflora, Franciscea hopeana, Franciscea uniflora.

FAMÍLIA: Solanaceae

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Brasil.

PORTE: De 2 a 3 metros de altura.

FOLHAS: Suas folhas são ovais e lisas.

FLORES: Acontecem na primavera / verão, e como o próprio nome diz, suas flores exalam um perfume agradável. Elas são solitárias e estão situadas na extremidade dos ramos, de coloração azul-violeta ao abrir e depois ficam brancas.

MANACÁ-DE-CHEIRO - ( Brunfelsia uniflora )


Nota: Pessoas que são alérgicas ao seu forte perfume não deve ser plantada muito próximo a residência.

Curiosidade: A borboleta-do-manacá ( Methona themisto), de coloração amarelo, preta e branco,  bota seus ovos apenas no manacá.



TRONCO: Textura lenhosa bem ramificado.

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Aprecia água, mas não solo encharcado, regar duas vezes por semana.

CLIMA: Prefere clima ameno.

PODA: Para conduzi-la em forma de arvoreta e não virar uma imensa touceira, os brotos que irão nascendo a partir de suas raízes devem ser cortados, deixando apenas o principal.

CULTIVO: Aprecia solo argiloso. Sugestão de mistura para vasos: 2 partes de terra comum de jardim, 1 parte de areia grossa de construção bem lavada e 2 partes de terra vegetal.

FERTILIZAÇÃO: Ao plantar a muda no lugar definitivo, para uma cova de 40x40 e misture na terra retirada, cerca de 20 a 30 litros de esterco de gado bem curtido ou se preferir use NPK, fórmula 04-14-08, 10 colheres de sopa. Após 1 ano aplicar até 4 vezes ao ano 3 colheres e sopa, na projeção da copa, nunca junto ao caule.

UTILIZAÇÃO: De forma isolada conduzido como arvoreta, maciço e cerca-viva.

PROPAGAÇÃO: Por estaquia de galhos, por sementes e por mudas que brotam de suas raízes.

26 de out. de 2025

UVAIA - ( Eugenia pyriformis Cambess )

UVAIA - ( UVAIA - ( Eugenia pyriformis Cambess ) 

Eugenia pyriformis Cambess


NOME CIENTÍFICO: Eugenia pyriformis Cambess.

NOME POPULAR: uvaia, uvalha, uvaeira, uvalha-do-campo, uvalha-piriforme, uaieira, ubaia.

SINONÍMIA: Eugenia uvalha Cambess.  

FAMÍLIA: Myrtaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Brasil (Regiões sul e sudeste).

PORTE: Em média entre 5 a 15 metros de altura.

Nota: Encontrando ambiente favorável em relação a solo, clima e tratos culturais, pode atingir alturas maiores.

FOLHAS: São simples, opostas, glabras (sem pelos), medindo em média 4 a 7 cm de comprimento.

Leaf Eugenia pyriformis Cambess


FLORES: Solitárias de coloração branca, no Brasil se formam de agosto a dezembro, conforme região. 

Flower Eugenia pyriformis Cambess


FRUTOS: De coloração amarela, contendo de 2 a 3 sementes, tem formas variáveis, podendo ser em forma de pera, redondos, com casca lisa ou bastante rugosa, sua polpa pode ser ácida ou bem doce como o “Doce de Patos”, provável híbrido de Patos – MG. Ficam maduros no Brasil entre setembro a fevereiro.


Fruit Eugenia pyriformis Cambess

Onde vende UVAIA - ( Eugenia pyriformis Cambess )


TRONCO: Tem tronco ereto ou bifurcado, com 30 a 50 cm de diâmetro, a madeira é moderadamente dura e resistente.

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Principalmente enquanto a planta for jovem, manter o solo sempre úmido, mas não encharcado, regar de 2 a 3 vezes por semana, após adulta regar somente se ocorrer estiagem muito prolongada.

CLIMA: Gosta de clima moderado com temperatura entre 18 a 26º C, tolera geadas fracas.

PODA: Não necessária, apenas de formação, retirando ramos secos e mal formados e brotações laterais no tronco se ocorrer.

CULTIVO: Não é exigente em relação ao tipo de solo, mas prosperam bem se tiver matéria orgânica e umidade.

Nota: Conforme variedade começa a frutificar entre 2 a 4 anos.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, misturar na terra retirada da cova, esterco animal (sempre muito bem curtido) ou composto orgânico. Após 1 ano aplicar em volta do caule (nunca junto a ele), na projeção da copa, o mesmo fertilizante mencionado ou 5 a 10 colheres de NPK 10-10-10 (conforme o tamanho da planta), incorporar com cuidado a terra e regar em seguida.

UTILIZAÇÃO: Seus frutos são consumidos in natura, na forma de sucos, sorvetes, geleias e doces, sendo interessante ter no pomar doméstico.

Nota: Não é encontrado a venda em feiras e supermercados, porque ele oxida, resseca e amassa com muita facilidade, tornando seu aproveitamento bem curto após colhido.

PROPAGAÇÃO: Exclusivamente por sementes, que devem ser feitas diretamente da árvore, ou no solo, quando tem início a queda espontânea, geralmente isso ocorre no Brasil em dezembro a janeiro.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Colaboração dos amigos Vera da Matta Costa e Marco Antonio Mondini.

22 de out. de 2025

ORQUÍDEA-GRAPETE - ( Spathoglottis )

ORQUÍDEA-GRAPETE - ( Spathoglottis ) 

Orquídea terrestre, rizomatosa e entouceirada.


NOME CIENTÍFICO

Nota: Esse gênero de orquídeas terrestres tem cerca de 40 espécies, sendo mais conhecidas aqui no Brasil:

Spathoglottis unguiculataCom flores de coloração mais intensa, que lembra a cor da uva. Conhecida por exalar um perfume suave que lembra a uva, daí o nome popular de "orquídea-cheiro-de-uva".

Spathoglottis PlicataSuas flores geralmente têm uma tonalidade mais clara e rosada, mas também pode ocorrer variedades albinas com flores brancas.

Spathoglottis Nuuanu Gold:  É uma orquídea híbrida, registrada em 1940 por R.E. Warne. Ela foi criada a partir do cruzamento de duas espécies nativas das Filipinas: Spathoglottis tomentosa e Spathoglottis vanoverberghii:

NOME POPULARorquídea-grapete, orquídea-cheiro-de-uva ou orquídea-violeta.

FAMÍLIA: Orchidaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: De origem incerta, acredita-se ser nativa do sudeste da Ásia, incluindo Malásia, Filipinas, Nova Guiné e Indonésia, além de algumas ilhas do Pacífico e da Oceania

PORTEChega atingir a altura de 40 a 90 cm e suas folhas de até 50 cm.

FOLHAS: Tem formato elíptico, alongado e estreito e com ponta, bastante ornamentais, ficam arqueadas e são bastante plissadas.

FLORESSão vistosas, as cores que variam da tonalidade rosa a roxo, mas também podem ser brancas, amarelas ou pink. Em climas tropicais e subtropicais a floração pode ocorrer durante quase o ano todo. 

Flower Spathoglottis


NotaEnquanto estiver verde a haste floral não deve ser cortada, porque continua a soltar botões e flores no topo

CAULE: Os pseudobulbos são eretos, de formato ovoides, geralmente ficam enterrados e sustentam de 3 a 4 folhas.

LUMINOSIDADEGosta de boa luminosidade, podendo ser cultivada a meia-sombra ou até mesmo em sol pleno.

Nota: A planta que veio direto de estufas e não recebiam sol direto precisam ser rustificadas (acostumadas) ou seja devem receber um pouco de sol direto por dia, sendo aumentada a exposição de forma gradativa.

ÁGUAGosta de solo úmido, mas não encharcado. A rega deve ser feita quando o substrato estiver seco. 

CLIMA: Aprecia clima quente, não tolera frio intenso.

PODANão necessária, apenas remoção de folhas secas e amareladas e corte das hastes florais quando estiverem completamente secas. 

CULTIVOAprecia solo rico em matéria orgânica, que tenha boa drenagem, pois não tolera encharcamento, o que pode matar a planta. Pode ser usado terra pronta, turfa, casca de pinus ou carvão.

FERTILIZAÇÃO: Para manutenção e estímulo de belas floradas pode ser utilizada farinha de osso e torta de mamona ou adubos próprios para orquídeas.

UTILIZAÇÃO: De grande efeito ornamental, é bastante utilizada em canteiros compondo maciços e bordaduras.

PROPAGAÇÃO: Pode ser feita dividindo as touceiras, de forma que cada nova muda tenha pelo menos 3 bulbos ou mudinhas produzidas pela planta-mãe

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fiz em Holambra / SP.

21 de out. de 2025

DEDALEIRO - (Lafoensia pacari St. Hil.)

DEDALEIRO - (Lafoensia pacari St. Hil.) 

Lafoensia pacari


NOME CIENTÍFICOLafoensia pacari St. Hil.

NOME POPULARdedaleiro, dedal, pacari, pacuri, mangabeira-brava, mangava-brava, candeia-de-caju, dedal, copinho, louro-da-serra, pau-de-bicho.

SINONÍMIALafoensia sessilifolia.

FAMÍLIA: Lythraceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Brasil.

PORTE: DE 10 a 18 metros de altura.

FOLHAS: Simples, com 8 a 15 cm de comprimento, com nervuras bem definidas, pecioladas (haste que une a bainha ao ramo) ou sésseis (sem haste de sustentação, ligada diretamente).

Leaf: Lafoensia pacari

Leaf Lafoensia pacari


FLORES
: Floresce no final da primavera / começo do verão, no Brasil, durante os meses de outubro a dezembro.

Flower DEDALEIRO - Lafoensia pacari


FRUTOS: Seco, tipo cápsula lenhosa, deiscente (abrem quando maduro).

Frui and seed Lafoensia pacari


TRONCO: Com 30 a 60 cm de diâmetro. Produz uma madeira de excelente qualidade.



LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Manter o solo ligeiramente úmido, mas não encharcado, não descuidando da rega enquanto a planta for jovem, regar 2 vezes por semana. Uma vez estabelecida, regar no caso de estiagens ou 1 vez por semana.

CLIMA: Quente a Temperado.

PODA: Fazer poda de formação, retirando brotações laterais e galhos mal formados.

CULTIVO: De desenvolvimento moderado, para atingir 3 metros de altura, leva mais de 2 anos.

FERTILIZAÇÃO: Para uma cova de 40 x 40 cm misture bem na terra retirada, cerca de 20 litros de esterco de gado bem curtido ou  5 litros de esterco de galinha. Na dificuldade de ter esterco, substitua por composto orgânico ou húmus de minhoca. Também pode ser utilizado NPK, fórmula 10-10-10 ou 04-14-08, 10 colheres de sopa.

UTILIZAÇÃO: Devido suas flores serem bastante ornamentais e não ter raízes agressivas, está sendo utilizada na arborização urbana, além do plantio em reflorestamento em áreas degradadas. 

Como cuidar: DEDALEIRO - (Lafoensia pacari St. Hil.)


PROPAGAÇÃO: Por sementes, que germinam em 10 a 15 dias.

PLANTA MEDICINAL Tem propriedades medicinais sendo utilizada no tratamento de algumas doenças, principalmente na medicina popular.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei em Mogi Mirim - SP, desde que mencionado a fonte podem ser utilizadas.

20 de out. de 2025

BUXINHO - ( Buxus sempervirens )

BUXINHO - ( Buxus sempervirens ) 

Arbusto lenhoso, muito utilizado em topiaria.

Buxus sempervirens

 

NOME CIENTÍFICOBuxus sempervirens.

NOME POPULAR: buxinho, buxo, árvore-de-caixa.

SINONÍMIA:  Buxus arborescens, Buxus myrtifolia, Buxus suffruticosa.

FAMÍLIA: Buxaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Europa, Norte da África, Ásia Menor.

PORTE: Até 5 metros, seu crescimento é lento.

FOLHAS: Pequenas, ovaladas, 3 a 4 cm de comprimento, de coloração verde escura brilhante, nascem em pares opostos, resistentes, bem adensadas e fáceis de moldar.

Leaf Buxos sempervirens


Buxus arborescens, Buxus myrtifolia, Buxus suffruticosa.


FLORES
: Muito pequenas, sem valor ornamental, tem coloração amarela.

CAULE: Sua madeira é bem dura, sendo utilizada para produção de instrumentos musicais.

LUMINOSIDADE: Deve ser cultivado a sol pleno ou que tenha no mínimo 4 horas de sol direto todo o dia.

ÁGUA: Mantenha o solo úmido, mas nunca encharcado.

CLIMA: Tolerante ao frio.

PODA: Se for cultivar em vasos, para manter um belo efeito ornamental, as podas devem ser feitas com bastante frequência, mas sempre observando o comportamento de crescimento da planta.

CULTIVO: Gosta de solo areno argiloso acrescido de matéria orgânica. Pode ser cultivada em vasos ou diretamente no solo. É uma planta rústica, que exige pouca manutenção.

Onde comprar o Buxinho


UTILIZAÇÃO: Nos jardins é utilizada para bordaduras e muros. Arbusto muito utilizado em topiaria e Bonsai. Ideal para compor desenhos, fazer esculturas verde. Também é usado como cerca viva.

PROPAGAÇÃO: Por estaquia de galhos, obtidas do ponteiro.

PREÇO: Bastante variado conforme o tamanho da planta.

IMAGENS: Fiz em Holambra / SP, podem ser utilizadas desde que mencionado a fonte de origem.