26 de abr. de 2012

CIPÓ-TAPIÁ, CUITELINHO - ( Camptosema grandiflorum )


CIPÓ-TAPIÁ, CUITELINHO 

Camptosema grandiflorum 


Trepadeira volúvel.

 Camptosema grandiflorum
CIPÓ-TAPIÁ - ( Camptosema grandiflorum )
NOME CIENTÍFICO: Camptosema grandiflorum.

NOME POPULAR: Cipó-tapiá, cipó-tapé, farinha-do-campo, cuitelinho cuitelo.

SINONÍMIA: Camptosema spectabilis.

FAMÍLIA: Leguminosae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Brasil.

PORTE: Por ser uma trepadeira volúvel, ou seja, seus ramos se enrolam em qualquer estrutura que encontram pela frente, fica difícil estimar tamanho.

FOLHAS: Compostas, com 3 folíolos de formato ovalado e de coloração verde-escura quando formadas e mais claras quando jovens.
 

Folhas do Camptosema grandiflorum
CIPÓ-TAPIÁ - ( Camptosema grandiflorum ) - Detalhe da folha composta
FLORES: Inflorescências de tamanho grande e pendente, elas se formam durante o outono-inverno e tem coloração vermelha ou rosa, que atingem até mais de 50 cm de comprimento.

Flor CIPÓ-TAPIÁ, CUITELINHO - Camptosema grandiflorum
CIPÓ-TAPIÁ - ( Camptosema grandiflorum ) - Detalhe das flores em formação
 Nota: Suas flores são bastante visitadas por beija-flores.

Flor vermelha pendente trepadeira
CIPÓ-TAPIÁ - ( Camptosema grandiflorum ) - Detalhe da inflorescência
LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Apreciam solo úmido, mas não encharcado, quando jovem regar moderadamente de 2 a 3 vezes por semana, após adulta tolera um pouco de solo seco, mas deve ser regada no caso de estiagens prolongadas.

CLIMA: Prefere regiões de clima tropical ou subtropical, é tolerante a temperaturas mais frias.

PODA: Não necessária, se for realizar fazer após florada, para estimular novas brotações e manter formato desejado.

CULTIVO: Bastante rústica, crescimento vigoroso,  não é muito exigente em relação ao solo, mas prefere o areno-argiloso. Possui gavinhas que se prendem nos suportes que devem ser preparados preparados para elas escalarem.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio da muda, para uma cova de 40 X 40 cm, misture bem na terra retirada, cerca de 10 colheres de NPK, fórmula 04-14-08.

UTILIZAÇÃO: De maravilhoso efeito visual quando florida. Pode ser usada em caramanchões, pérgolas, cercas e muros.

Nota: Para dar maior destaque as flores pendentes o ideal é conduzir a planta em caramanchões.

PROPAGAÇÃO: Por sementes, alporquia (mais fácil) e por estacas (mais difícil).


FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum localizado em Nova Odessa / SP e no Jardim Botânico de São Paulo.


JARDIM BOTÂNICO DE SÃO PAULO

Caramanchão  Camptosema grandiflorum
CIPÓ-TAPIÁ, CUITELINHO - ( Camptosema grandiflorum )
Camptosema grandiflorum
CIPÓ-TAPIÁ, CUITELINHO - ( Camptosema grandiflorum )
Flores pendentes
CIPÓ-TAPIÁ, CUITELINHO - ( Camptosema grandiflorum )
Sugestão para caramanchão
CIPÓ-TAPIÁ, CUITELINHO - ( Camptosema grandiflorum )

25 de abr. de 2012

ORELHA-DE-COELHO, PALMA-BRAVA - ( Opuntia microdasys )


ORELHA-DE-COELHO, PALMA-BRAVA - ( Opuntia microdasys )
NOME CIENTÍFICO: Opuntia microdasys.


NOME POPULAR: Palma-brava, orelha-de-coelho, opúntia.


SINONÍMIA: Cactus microdasys.

FAMÍLIA: Cactaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: México.

PORTE: Atinge em média 60 cm de altura.

FOLHAS: Suas folhas são formadas por segmentos achatados (artículos), também chamados de palmas.

Opuntia microdasys
ORELHA-DE-COELHO, PALMA-BRAVA - ( Opuntia microdasys ) - Detalhe dos artículos
Nota: Em intervalos regulares, podem ser vistos tufos de micro-espinhos, com 2 a 3 mm de comprimento, de coloração amarela. No manuseio devem ser utilizadas luvas.

cacto  PALMA-BRAVA
ORELHA-DE-COELHO, PALMA-BRAVA - ( Opuntia microdasys ) - Detalhe dos tufos de micro-espinhos

FLORES: Despontam no verão, são grandes, solitárias e de coloração amarelo cremoso.

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Regar apenas uma vez por semana de preferência pela manhã, de forma que a planta absorva a quantidade que precisa e o excesso evapore.

Nota: Se for cultivado em áreas externas o solo tem que ter excelente drenagem, de forma que não acumule água de chuvas o que será fatal para planta.


CLIMA: Prefere clima quente, mas é tolerante a temperaturas mais frias.

PODA: Não necessária. Se desejar limitar área, cortar excedentes.

CULTIVO: Planta bastante rústica, de baixa manutenção, prefere solo arenoso. Sugestão de mistura para vasos: 2 partes de areia grossa de construção, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de terra comum de jardim.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião da preparação do canteiro misturar bem no substrato cerca de 5 colheres de sopa de NPK, fórmula 04-14-08.

UTILIZAÇÃO: Fica maravilhoso em jardim rochosos, fazendo conjunto com outras suculentas, também fica bonito em vasos.


PROPAGAÇÃO: A multiplicação é feita facilmente pelo corte dos artículos (palma) e colocados para enraizar.


Dica: A maneira mais eficaz de remover os espinhos de cactos, usar cola branca escolar na pele ajuda a remover a maioria dos gloquídios. Espalhe uma camada na pele, por cima dos pequeninos espinhos. Espere cinco a dez minutos para ela secar e, depois, puxe a cola.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum em Nova Odessa - SP


CACTO-ORELHA-DE-COELHO, PALMA-BRAVA


 Opuntia microdasys )

24 de abr. de 2012

MORCEGUEIRO - ( Andira inermis )


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Andira inermis
NOME CIENTÍFICO: Andira inermis.

NOME POPULAR: Morcegueiro, morcegueira, sucupira-da-várzea, andira-uchi

Nota: Tem diversos nomes populares no Brasil e em outros países do mundo.

SINONÍMIA: Andira acuminata, Geoffroea inermis, Andira grandifolia.

FAMÍLIA: Fabaceae - Faboideae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Sul do México e norte da América do Sul (Brasil, Peru, Bolívia).

PORTE: Chega atingir mais de 20 metros de altura.

FOLHAS: Compostas, alternas, com 9 a 15 folíolos, de coloração verde brilhante na face superior.

FLORES: De coloração violeta, despontam nas pontas dos ramos e acontece no final da primavera / início do verão.

FRUTOS: De formato ovóide, com apenas uma semente, amadurecem no outono. São grandes atrativo para morcegos frugívoros, vem daí seu nome popular, aqui no Brasil.  
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Detalhe dos frutos
 TRONCO: Ereto, com 40 a 70 cm de diâmetro e com casca um pouco rugosa.

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Detalhe do tronco
LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Manter o solo ligeiramente úmido, regando 2 vezes por semana, principalmente quando a planta ainda for jovem, após adulta, só no caso de estiagens prolongadas.

CLIMA: Prefere clima quente e úmido.

PODA: Não necessária, quando jovens, fazer podas de condução, retirando brotações laterais, ramos secos e malformados.

CULTIVO: Prefere solos argilosos, ricos em matéria orgânica. 

Nota: É uma fixadora de nitrogênio no solo.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, para uma cova de 40 x 40 cm, misture bem na terra retirada, cerca de 10 colheres de sopa de NPK, fórmula 10-10-10.

UTILIZAÇÃO: Recomendada principalmente para reflorestamento, mas apesar de ser atrativa de morcegos é bastante ornamental, principalmente quando florida.

PROPAGAÇÃO: Por sementes, que tem taxa de germinação alta e que acontece em cerca de até 5 semanas.

PLANTA MEDICINAL: Tem propriedades medicinais, desde que utilizada na dosagem certa, pois o excesso passa a ser tóxica.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum em Nova Odessa, onde ela pode ser vista bem de pertinho, endereço aqui no Blog no lado direito da página.

23 de abr. de 2012

DEDINHO-DE-MOÇA-RUBRO - ( Sedum rubrotinctum )


Suculenta semi-herbácea.

DEDINHO-DE-MOÇA-RUBRO - ( Sedum rubrotinctum )
NOME CIENTÍFICO: Sedum rubrotinctum.

NOME POPULAR: Dedinho-de-moça-rubro, sedum-rubro, feijão-de-geléia, Pork and Beans.

FAMÍLIA: Crassulaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: México.

PORTE: Até 25 cm de altura.

FOLHAS: As folhas mudam da cor verde para o vermelho, produzindo um contraste bastante ornamental.

FLORES: Surgem na primavera, de formato estrelado e coloração amarela brilhante , com até 2cm de diâmetro.

LUMINOSIDADE: Sol pleno ou meia-sombra.

ÁGUA: Suporta solo mais seco, regar moderadamente 1 vez por semana.

CLIMA: Prefere clima quente e seco. Não tolera frio intenso.

PODA: Não necessária, mas para efeito estético podem ser retirados ramos secos e replantar onde ocorrer falhas.

CULTIVO: De fácil cultivo e baixa manutenção, deve ser cultivada em solo arenoso que tenha excelente drenagem. Sugestão de mistura para vasos: 2 partes de areia grossa de construção, 1 parte de terra comum de jardim e 1parte de terra vegetal.

FERTILIZAÇÃO: Na preparação do canteiro, aplicar cerca de 5 colheres de sopa de NPK por metro quadrado, bem misturados ao solo.

UTILIZAÇÃO: Fica maravilhoso em jardim de pedras, e em vasos fazendo conjunto com outras suculentas.

PROPAGAÇÃO: Por estaquia de folhas e ramos.

PLANTA TÓXICA: A seiva de suas folhas e flores são venenosas.

22 de abr. de 2012

PALMEIRA-TALIPOT - ( Corypha umbraculifera L.)

NOME CIENTÍFICO: Corypha umbraculifera L.


NOME POPULAR: Palmeira-talipot, palma-talipot, talipot.



FAMÍLIA: Araceae.



CICLO DE VIDA: Perene.



ORIGEM: Sul da Índia (Malabar Coast) e Sri Lanka.



PORTE: Chega atingir 30 metros de altura.



FOLHAS: Em forma de leque, de grande tamanho. Os restos secos dos pecíolos permanecem pendurados no tronco.



Talipot
PALMEIRA-TALIPOT - ( Corypha umbraculifera L.) - Detalhe das folhas

FLORES: Maior florada no reino vegetal, é monocárpico, ou seja, produz flor e frutos apenas uma vez em sua vida, o que acontece entre 40 a 80 anos. A inflorescência é composta por aproximadamente de 1 milhão de microflores de coloração creme, que se formam por uma haste bastante ramificada, de mais de 5 metros de altura, na parte superior do tronco.



Palmeira Talipot
 Florada apenas uma vez na vida

Nota: A variação do tempo para florada se deve ao local e clima onde está plantada, se ela estiver em área aberta, com grande exposição à luz do sol o processo é acelerado, mas se estiver no meio de florestas densas, demora mais tempo para encontrar luz necessária a floração. 


Talipots floridas
Talipots floridas no Aterro do Flamengo — Foto: Reprodução/TV Globo


FRUTOS: De coloração verde-acastanhados, formato globoso, com 3 a 4 cm de diâmetro, demoram cerca de 1 ano para ficarem maduros



Nota: Depois que os frutos amadurecem, a planta começa a morrer.



TRONCO: Com cerca de até 70 cm de diâmetro, é bastante espesso e recoberto pela base volumosas das folhas caídas.



Caule talipot
PALMEIRA-TALIPOT - ( Corypha umbraculifera L.) - Demora alguns anos para formar o tronco

LUMINOSIDADE: Sol pleno.



ÁGUA: Aprecia solo úmido, mas não encharcado.


CLIMA: Tropical úmido, não tolera frio.



PODA: Não necessária, para efeito estético podem ser cortadas folhas secas.



CULTIVO: Planta de crescimento lento, seu tronco começa a se formar depois de alguns anos, prefere solo rico em matéria orgânica que tenha boa drenagem.



FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio da muda, para uma cova de 40 x 40 cm, misturar cerca de 10 colheres de sopa de NPK, fórmula 10-10-10.



UTILIZAÇÃO: De efeito ornamental espetacular, chama atenção devido ao tamanho de suas folhas, sendo indicada para grandes espaços.


Plantarum  PALMEIRA-TALIPOT - ( Corypha umbraculifera L.)
PALMEIRA-TALIPOT - ( Corypha umbraculifera L.)
PROPAGAÇÃO: Por sementes, que devem ser semeadas logo que comecem a cair, pois com o passar do tempo, a taxa de germinação diminui.



FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, onde ela pode ser vista em detalhes, 
A imagem da florada é de autoria de Selmy Yassuda.

Palmeira talipot

Talipot

18 de abr. de 2012

PÉRPÉTUA-ROXA-DO-MATO - ( Centratherum punctatum Cass )


Herbácea.
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Centratherum punctatum Cass
NOME CIENTÍFICO: Centratherum punctatum Cass.

NOME POPULAR: Perpétua-roxa, perpétua-do-mato, perpétua-roxa-do-mato, balainho-de-velho, botão-de-lapela, cravorana, vassoura-roxa.

Nota: Amúnimúyè é seu nome em Yorubá no Candomblé, que significa: "apossa-se de uma pessoa e de sua inteligência".

SINONÍMIA: Ampherephis pilosa Cass.

FAMÍLIA: Compositae,

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Brasil.

PORTE: De 60 a 80 cm de altura.

FOLHAS: São aveludadas pubescente (coberta de pelos, curtos e finos) e suas margens são de formato serrilhado.
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Detalhe das folhas
FLORES: Despontam durante quase todo o ano, a inflorescência apresenta apenas um capítulo floral solitário, de coloração roxa.

TRONCO: Apresenta ramagem densa.

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Aprecia solo úmido, mas não encharcado, regar de 2 a 3 vezes por semana, com maior volume nas épocas mais quente e menos nas mais frias.

CLIMA: Quente e temperado, não tolera geadas.

PODA: As plantas antigas e feias podem ser removidas, deixando os filhotes.

CULTIVO: Aprecia solo rico em matéria orgânica. Sugestão para mistura em vasos e floreiras: 2 partes de composto orgânico, 1 parte de terra comum de jardim e 1 parte de terra vegetal.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião da preparação do canteiro, aplicar 5 colheres de sopa de NPK, fórmula 04-14-08.

UTILIZAÇÃO: Fica bem na formação de maciços.

PROPAGAÇÃO: Por sementes, germinam com facilidade, de forma espontânea, no local onde estão às plantas mães.

Fotos desta Postagem: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum

17 de abr. de 2012

CARIOTA-DE-ESPINHO - ( Aiphanes aculeata )


cariota-espinhenta, Ruffle Palm
CARIOTA-DE-ESPINHO - ( Aiphanes aculeata )

NOME CIENTÍFICO: Aiphanes aculeata.



NOME POPULAR: Cariota-de-espinho, cariota-espinhenta, Ruffle Palm


SINONÍMIA: Aiphanes caryotifolia, Aiphanes elegans, Aiphanes horrida.


FAMÍLIA: Arecaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Da Venezuela até a Bolívia, no Brasil no estado do Acre.

PORTE: Até 10 metros de altura e 2,5 metros de diâmetro de copa.

FOLHAS: De coloração verde escura, também com espinhos.


Folha cariota-espinhenta, Ruffle Palm
Detalhe da folha com espinhos

cariota-espinhenta, Ruffle Palm
Detalhe da base da folha ligada ao colmo
FLORES: De coloração amarelada e perfumadas.

FRUTOS: Produz cachos de frutos, com tamanho em torno de 2cm, de coloração vermelha / alaranjada, bastante ornamentais e de polpa comestível.

TRONCO: Com estipe (caule) medindo entre 6 a 10 cm de diâmetro, é coberto com uma grande quantidade de espinhos pretos e longos.


cariota-espinhenta, Ruffle Palm
Detalhe do colmo (caule)
LUMINOSIDADE: Sol pleno.

Nota: Quando bem jovem, deve ser cultivada na sombra ou meia-sombra, só tolera sol pleno depois de adulta.

ÁGUA: Prospera melhor em terrenos um pouco mais secos, não tolera encharcamento, regar 1 vez por semana. Quando jovem dispensar um cuidado mais especial.

CLIMA: Quente e úmido.

PODA: Não necessária. Para efeito estético podem ser cortadas folhas secas.

CULTIVO: Prefere solo areno-argiloso.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, para uma cova de 40 x 40 cm misture bem na terra retirada cerca de 10 colheres de sopa de NPK, formule 10-10-10.

UTILIZAÇÃO: De efeito ornamental maravilhoso, fica bem em grandes jardins, cultivada de forma isolada ou em pequenos grupos. Não é aconselhável em lugares de transito de pessoas, devido a grande quantidade de espinhos em seu tronco e folhas.

PROPAGAÇÃO: Por sementes, que levam em torno de 2 a 3 meses para germinar.

Fotos desta Postagem: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, onde a planta poderá ser observada em detalhes.

16 de abr. de 2012

VITÓRIA-RÉGIA - ( Victoria amazonica )


Herbácea rizomatosa aquática.

VITÓRIA-RÉGIA - ( Victoria amazonica )
 NOME CIENTÍFICO: Victoria amazonica.

Nota: Existe variedades de híbridos com folhas de tamanhos menores e adaptadas para clima mais frio.

NOME POPULAR: Vitória-régia, Victória-régia, rainha-dos-lagos, irupé, uapé, aguapé-assú, forno-de-jaçanã, forno-d’água.

Nota: O conhecido nome foi dado pelos ingleses, em homenagem a sua rainha, quando foram levadas sementes da planta aos jardins do palácio.

SINONÍMIA: Victoria regia, Victoria  regalis, Euryale amazonica.

FAMÍLIA: Nymphaeaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Rios da Floresta Amazônica.

FOLHAS: Grandes folhas de coloração verde brilhantes, em forma de círculo, que se formam na superfície da água, chegam a medir até 2,5 metros de diâmetro, suas bordas são elevadas (cerca de 10 cm). Para que ela flutue, sua página (face) inferior é composta por nervuras espessas com compartimentos de ar.

VITÓRIA-RÉGIA - ( Victoria amazonica ) - Detalhe da folha
Nota: Podem suportar até 40 quilos bem distribuídos em sua superfície, tem canais de escoamento de água para que ela não afunde se ocorrer fortes chuvas.

FLORES: São grandes e perfumadas, duram 2 dias, no primeiro dia tem coloração branca e no segundo coloração rosa.

FRUTOS: Após a polinização da flor, ela volta para dentro da água, para formação do fruto, que tem formato de baga e demora cerca de 6 semanas para amadurecer.

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Planta exclusivamente aquática.

CLIMA: Aprecia clima quente, com temperatura média em torno de 30º C. Não tolera frio.

PODA: Não necessária, se desejar limitar expansão, remover o excesso.

CULTIVO: Por ser uma planta que só vegeta em clima quente, quem desejar cultivar em clima ameno ou frio deve colocá-la em estufas, com temperatura da água e ambiente aquecidos e luminosidade adequada.

FERTILIZAÇÃO: Não é exigente, mas se desejar, aplicar um pouco de NPK líquido, fórmula 04-14-08. Quem tem peixes, deve tomar cuidados especiais, fazendo uma aplicação bastante reduzida ou então nem adubar.

UTILIZAÇÃO: Em lagos e grandes tanques que tenham pelo menos quase 1 metro de profundidade.

VITÓRIA-RÉGIA - ( Victoria amazonica ) - As maravilhosas Vitória-régia no Jardim Botânico Plantarum
PROPAGAÇÃO: Por sementes e divisão do rizoma.

FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei no Jardim Botânico Plantarum, onde elas poderão ser apreciadas bem de pertinho, o link está na margem direita do Blog.
Um ótimo programa para seu final de semana.